Título Original: Cinder
Autor(a): Marissa Meyer
Editora: Rocco
Páginas: 448
Tempo de Leitura: Duas Semanas
Nota:








Heeey !

Eu queria ler esse livro a muito tempo, sempre o achei caro demais mas acabei tomando coragem e comprando. Não fiz uma má compra, muito pelo contrário um livro que mistura fantasia, conto de fadas e distopia merece ser lido. Não vejo a hora de ler a continuação, mas enquanto eu não compro leiam a resenha:

Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.

Outras Capas:


Tenho que começar essa resenha SEM SURTAR! Há um ano ou mais eu conheci Cinder pelo Skoob e prontamente eu quis lê-lo, a capa é fantástica e a sinopse conquista qualquer um apaixonado por contos de fadas, fantasias e distopias. Eu sou apaixonada pelos três gêneros, logo Cinder tinha que ser o meu livro do ano. Não foi diferente, foi amor a primeira página e BUM eu estava (e ansiava para estar) no universo distópico fantasioso criado pela Marissa Meyer.

Cinder é uma ciborgue, ou seja, ela é meio robô e meio humana. Ela não se lembra de como era sua vida antes de ser uma ciborgue, tudo que sabe que que os pais morreram depois da queda de um aerolisador (um carro que voa) e que foi adotada na Europa por um bom homem. Depois da morte do pai adotivo ela passa a viver com a Adri (sua madrasda), Peony e sua outra irmã menos importante.

Embora seja tratada pela madrasta como um robô, Cinder sente absolutamente tudo. Durante a leitura nós sentimos junto com ela, a protagonista não faz parte do Clube do Mimimi como tantas outras, embora ela seja uma cidadã de segunda classe e uma mecânica muito procurada ela não reclama da vida, sabe se cuidar sozinha e não precisa muito de ajuda. Ela definitivamente entrou para minha lista de melhores protagonistas.


"- O seu tipo sequer sabe o que é o amor? Você tem algum tipo de sentimento ou é tudo... programado?"

Como no conto de Cinderela que é a base da história de Cinder, a madrasta trata ela muito mal e tudo piora quando Peony pega uma doença incurável que se espalhou pelo país. Achando que a culpa é da Cinder, sendo assim Adri manda ela para ser "voluntária" no estudo para uma cura, só ciborgues vão. Lá ela vai conhecer quem ela é e porque é imune a doença. É incrível como o universo é futurístico e é possível imaginar esses lugares como os robôs, os laboratórios e o universo distópico contaminado.

As personagens são incríveis. Temos Cinder como protagonista e o Kai como o príncipe, ele me surpreendeu muito porque ao invés de ser todo engomadinho como a maioria dos príncipes são em livros ele é mais um adolescente sem saber o que fazer. Embora tenha aparecido pouco eu adorei a Peony mas meu amorzinho mesmo foi a Iko a robozinha que anda com a Cinder.

Narrado na terceira pessoa sempre temos a visão de outra personagem, o livro é amplo e não ficamos sempre presos nas narrativas da Cinder. É uma leitura incrível, em um universo distópico único e totalmente inovador, diferente das mesmas distopias que sempre vemos por aí.

"Ela estava contente que lágrimas não revelariam sua humilhação. Contente que nenhum sangue em seu rosto revelaria sua raiva. Contente que seu odioso corpo de ciborgue servia para alguma coisa enquanto ela se agarrava a sua dignidade despedaçada."

O ambiente de castelos, baile e ciborgues é criado de maneira ímpar e apaixonante. Além de tudo ainda temos o universo de Luna, que fica no espaço e é de lá que vem os Lunares. A rainha é tirada e está diretamente ligada com a Cinder (sem SPOILER). Luna quer dominar a Terra e talvez a chave para isso não acontecer seja a Cinder. O mistério ronda Cinder e por hora os leitores porque sabemos tanto quanto ela sabe.

A história é de um modo gigantesco incrível. Não consegui parar de ler um único minuto que fosse, Marrisa Meyer nos ganha no enredo, na descrição, com as personagens e principalmente com a Cinder. A protagonista é a personificação de uma Cinderela moderna e que sabe o que quer sem deixar de se apaixonar.

É uma leitura incrível e é o primeiro melhor livro que li no ano, não vejo a hora de ler a continuação.


Próximo Livro:



            



Título Original: Never Have I Ever

Autor(a): Sara Shepard 

Editora: Rocco

Páginas: 288

Tempo de Leitura: Uma Semana

Nota: 


Heeey !

Eu sou uma fã infinita da Sara Shepard e não vejo a hora de ler toda a série de Pretty Little Liars e de The Lying Game, por isso eu amo escrever essas resenhas do livros dela. Adoro o modo mágico como ela escreve, então se você gosta (porque se não gosta tem que gostar u.u) leia essa resenha. Confiram:

Autora da bem-sucedida série Pretty Little Liars, Sara Shepard mostra que sabe mesmo prender a atenção dos adolescentes com histórias que mostram o lado obscuro de garotas bonitas e cheias de segredos. Segundo volume de sua outra série de sucesso, The Lying Game, Eu nunca... traz a jovem Emma Paxton vivendo sob a identidade de sua irmã gêmea morta. Mas quanto mais revira o passado de Sutton para descobrir quem a matou, mais a vida de Emma está em perigo. Afinal, todos a sua volta são suspeitos, nesta intrincada trama de mistério, intrigas, romance e reviravoltas.

Outras capas:



Depois de um final arrasador no último livro eu tinha que ler a continuação. Emma ainda está presa na vida da Sutton sem saber quem assassinou a irmã, lemos naquele clima de mistério e um pouco de romance que não podemos negar nos livros da Sara. Com uma história curta e direta ela no ganha da primeira a última página. Impossível e não se sentir imersa pela história, nós somos mais um mero espectador das coisas que a Emma faz, assim como o suposto fantasma da Sutton.

Emma começa a juntar as peças para saber quem matou sua irmã. Sutton nunca foi flor que se cheire e por isso os inimigos que a cercam podem ser muitos, sua primeira suspeita são suas amigas Madeline e Charlotte. O segundo livro segue como o primeiro com pouquissímas descobertas e aquele mistério que te prende, temos poucas respostas e sempre muitas perguntas sem repostas. 

Somos apresentadas, mais do que no primeiro livro, as Gêmeas do Twitter. As duas tem um sonho de entrar para o Jogo da Mentira, mas Sutton sempre rejeitou-as e Emma passa a acreditar que elas são as verdadeiras assassinas. Descobrimos então que por causa da Sutton uma da gêmeas foi parar no hospital depois de um trote nos trilhos de um trem. E ficamos sempre com as perguntas na cabeça: Quem é a verdadeira Sutton? Foi ela mesmo? O que realmente houve com ela? Nunca temos as respostas.

O problema desses livros é que depois de ler VOCÊ PRECISA DO PRÓXIMO, a história é incrível e não posso negar que tem uma pega meio Pretty Little Liars (que eu conheci antes, devo dizer) mas todo esse mistério e perguntas fazem com que você não queira deixar de ler nem por um minuto. Sarah nos dá uma lista inteira de suspeitos e foca em um, nesse livro as Gêmeas do Twitter. Depois ela faz a gente achar que sabemos de tudo e então ela derruba nossas verdades e vemos que é mentira.

O livro não tem um momento de "descanso" a história se desenrola com um fato atrás do outro. É uma história incrível, eu não vejo a hora de ler Duas Verdades e Uma Mentira. Ainda acho que a culpada disso tudo é a Sutton, mas em PLL eu também achava que era a Alisson. Então só lendo para saber haha.



Próximo Livro:




Heeey !

Quem acompanha a page do facebook sabe que na última semana fiquei cinco dias internada e por isso não consegui atualizar as postagens como deveria. Por isso vou fazer um review dos dois primeiros capítulos disponibilizados na Netflix. Vou fazer um grande resumão mas também dar a minha opinião sobre a segunda chance de Os Instrumentos Mortais de ser adaptado para algo além dos livros.

Devo acrescentar que essa é minha opinião sobre a série e eu não me poupo em falar o que acho das coisas que vejo e leio, vou tentar falar da diferencias entre a série e os livros (que felizmente consegui ler todos) mas vou analisar principalmente como série. Por isso confiram:


Esse post contem SPOILERS do episódio.

Quero começar dizendo que a série É BOA SIM, esse mimimi dos "fãs" é que é podres. Antes de tudo devemos lembrar que é uma ADAPTAÇÃO, e se a série vier a ser cancelada a culpa é dos próprios "fãs" que ficam criticando. Devemos lembrar que as duas séries mais assistidas The Vampires Diaries & Pretty Little Liars são inspiradas em livros e não são iguais ao mesmo e assim mesmo conseguiu milhares de fãs. Então menos, gente bem mesmo. Agradeçam a segunda chance que outras sagas não tiveram.

O primeiro capítulo, 1x01, chamado The Mortal Cup ( traduzido como O Cálice Mortal) temos aquela sensação de que já vimos isso antes, obviamente até achei parecido com o começo do livro e a idade da Clary não me incomodou nenhum pouco. Com uma volta de algumas horas somos apresentados as personagem, logo eles estão na boate Pandemonium onde o Shadowhunters estão caçando um demônio.

Como no livro Clary vai atrás de Jace (mesmo que na história ele não esbarre nela, não que eu me lembre) e atrapalha ele de matar um demônio metamorfo. Acontece então que Jace fica boquiaberto por ela poder vê-los, mas Clary com cara de ué não dá a chance de ele falar nada e sai correndo.


Ela volta para casa então e encontra toda aquela bagunça, ela conta para a mãe dela (o que só acontece por volta do terceiro livro, quando a duas tem uma conversa sincera sobre o que é o mundo das sombras) a Jocelyn acaba tentando explicar a história a filha mas a Dot (que é a madame Dorotheia no livro) é uma amiga da familia que conta que o Ciclo está vindo. Ela manda Clary por um portal que sai na delegacia, onde o Luke trabalha, e então a confusão começa.

Clary acha que Luke não é tão confiável assim e vai para a casa onde Jace salva ela. Já no segundo capítulo, 1x02, The Descent into Hell is Easy (que traduzido fica A Descida não é Fácil) a protagonista é jogada no mundo dos caçadores de sombra e fica sob a proteção do Jace já que o Ciclo está atrás dela. O segundo capítulo é legal mas não muito emocionante, é como o começo do livro que ao meu ver foi parado demais.

Ao meu ver o problema não está em "a série ser diferente do livro" e sim em ela ser juvenil demais com atores bem mais velhos. Precisa ter aquela pegada que TVD tem mais sombrio e romântico, pode ser que isso melhore nos próximos capítulos por isso não vou reclamar. Já era o mesmo problema do filme, mas as cenas de lutas e os demônios estão mais legais na série.


Vamos falar dos atores QUE ESPETÁCULO. Izzy é linda demais exatamente como no livro assim como o Alec. Eu sempre gostei do Dom (o Jace) então para mim não podia ter Jace mais perfeito, a Clary é linda mas é chata como livro (Sou Team Tessa, não gosto da Clary hahah), o Simon está mais engraçado e até gosto mais dele na série. Os atores souberam interpretar muito bem, a essência das personagens.

Os capítulos começam exatamente de onde o outro parou, então se você assistir direto vai ver que é quase como ver um filme. Particularmente eu estou gostando da série, mas não posso negar que ela tem o que melhorar mas não é por isso que vou deixar de ver. Os livros são bons mas ver os personagens saindo do livro não tem nada melhor que isso.

A série é atualizada na Netflix, vou tentar sempre dar meu review aqui. Até <3





Título Original: Joyland

Autor(a): Stephen Kin

Editora: Suma de Letras

Páginas: 240

Tempo de Leitura: Duas Semanas

Nota: 






Heeeey !

Comprei esse livro na Black Friday, e foi minha última leitura do ano. Um leitura curta, arrepiante e estilo King de escrever. Confiram essa resenha porque o livro é incrível:


Um pequeno conselho: não se aventure na roda-gigante em uma noite chuvosa.
Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.
Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria.

O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.

Outras capas:



Sempre começo uma resenha do King dizendo " Stephen King nunca me decepciona" e é verdade, raramente seus livros caem no meu desgosto. Joyland é incrível, um livro curto com uma história boa e sem enrolações, com aquele toque de terror com mistério, descrições incríveis e realistas. Bem Joyland tem tudo isso e qualquer outra coisa que o King possa oferecer aos seus fãs.

Devin é um cara particularmente comum, tem uma namorada que ele nem tem mais certeza se gosta dele e em um verão (aqueles verões assombrosos do tio King) ele decide trabalhar em Joyland. O parque tem uma pegada assustadora, um cão como mascote e funcionários esquisitos o suficiente para que se duvide. Tudo ia muito bem no emprego dos sonhos do Devin até que ele descobre que ocorreu um assassinato em uma das atrações do parque chamada "Horror House".

Linda Grey aparece de noite para os funcionários do parque, Devin então passa a ansiar desesperadamente para ver a tal fantasma. O livro vai muito além do que vemos, não é para menos que o King é o gênio das palavras. Joyland é um livro cativante com personagens profundas e arrebatadoras. Nos envolvemos na vida do Dev e das demais personagens de uma forma tão profunda que é difícil esquecer o livro depois, é como se na verdade você tivesse acabado de conversar com eles sobre aquilo tudo.

Eu não me lembro de ter lido muitos livros do King (Talvez o Misery se não me engano) narrados em primeira pessoa, geralmente é sempre aquele terror em terceira pessoa fazendo com que o leitor seja só mais uma personagem, em Joyland vemos tudo pelos olhos do Dev. Como sempre a história tem aquele humor sombrio, é divertida, misteriosa e cheia de detalhes escabrosos.

Dev acaba conhecendo Mike e sua mãe, o garoto tem uma doença terminal e como se crianças já não fossem assustadoras o suficiente (de um modo geral) o garoto ainda é paranormal. A pergunta que me fiz era onde o garoto se encaixava nisso tudo, até que Dev ficou totalmente obcecado em ver a Linda Grey e saber porque e como ela morreu. O garoto acaba ajudando ele a desvendar o mistério e descobrir que o assassino estava mais perto do que o imaginado.

Impossível se decepcionar com o King (embora eu não tenha gostado de Rose Madder), a história tem poucas páginas mas tem o suficiente para ser sugado para a história, sugado pelos personagens e sugado para um pedaço do que é a mente do King. Adoro porque geralmente ele escreve bons livros e que são volume único (exceto a série A Torre Negra). King é o tipo que você ama e odeia, eu o amo e o admiro muito. 

Vou ler agora Revival dele e não vejo a hora de me apaixonar por mais uma história. Joyland é intenso, misterioso e de longe um ótimo livro para os apaixonados por esse lado sombrio, seja ele direto ou indireto como no caso de Joyland. Estar imerso nos universos descritos por King é uma sensação única e de certo modo indescritível, só quem lê e entra nesse universo entende o que digo.

Até a próxima !





Heeey Xuxus !

Esse ano eu decidi começar diferente as postagens, não vou criar metas impossíveis. Eu apenas vou desejar. Antes de tudo obrigado por me seguirem aqui e por lerem o Descafeinadas que 2016 seja ótimo para todos vocês. 

"Querido 2016,

O ano acabou de começar. Não, eu não vou te pedir nada nem que "2016 seja melhor que 2015", o ano que passou foi bom para mim, apesar de tudo, eu me descobri como uma verdadeira escritora, fiz a melhor viagem da minha vida, conheci muita gente boa, terminei o ensino médio, perdi 13 quilos, passei em 1° lugar em psicologia, fui oradora na minha formatura, amei, me magoei, chorei e pedi. 2015 foi um bom ano. Quero fazer desejos porque acredito que desejos são mais fortes do que pedidos.

Desejo me permitir mais porque me permito muito pouco, acho que quando eu me permitir o tal do amor vai aparecer e vai ser o certo. Acho que todos deveriam se permitir mais amar o cara errado, sorrir mesmo quando a piada foi ruim, ler mais livros de romance bobo, até mesmo se permitir ser bobo. Permita-se a amar o que quer que seja, seus pais, seu namorado, seu crush, sua amiga que mora longe, suas amigas que moram perto, seu cachorro.

Desejo ter mais livros, todos os que eu quiser. Que não me falte vontade de ler. Desejo tempo porque usei mal meu tempo ano passado, não quero mais ter que ficar presa ao relógio. Desejo mais passeios em família e mais um ou dois cachorros. Desejo mudar de casa. Desejo ter minha própria biblioteca. Desejo estar mais próxima de Deus. Desejo menos homofobia e mais liberdade.

Ah eu desejo muita coisa para 2016, estou ansiosa para começar a faculdade, para ler mais, escrever mais, ser escritora mas apesar de tudo estou ansiosa para mudar. Mudar de verdade, porque cansei de mim mesma. Então 2016, não estou pedindo nada de você só desejando, desejando que eu mesma faça o ano ser incrível.

Como eu disse acredito que desejos se realizem mais do que pedidos."


Quais são seus desejos para 2016?