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Título Original: A Court Of Mist and Fury
Editora: Galera Record
Página: 658
Gênero: Fantasia
Nota:  





Heeey 

Sou uma fã assumida da Sarah J. Maas desde que li Corte de Espinhos e Rosas ainda em inglês (clique aqui para ler o review) e enrolei mais de seis meses por causa da faculdade para dar início a leitura arrebatadora do segundo livro, inclusive o terceiro livro já tem até título e se chamará A Court Of Wings and Ruin, whatever já sei que posso esperar grandes coisas desse terceiro livro já que Corte de Névoa e Fúria é arrebatador! Confira:


O aguardado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da série Trono de vidro Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.

Outras capas:

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ATENÇÃO: ESSA RESENHA PODE CONTER 
SPOILERS DE CORTE DE ESPINHOS E ROSAS.

Sarah J. Maas sempre me deixa sem palavras durante seus livros, se não fosse por ela eu jamais me descobria como escritora de fantasia e a cada livro que leio penso que não poderia ficar melhor. Confesso que a leitura de Corte de Névoa e Fúria foi difícil, levei quase três meses pelo simples fato de achar que haviam páginas demais, postava sempre no stories do instagram (@miiihcardoso_) dizendo que a leitura era maçante, que o número de páginas era demais e sempre me diziam para continuar que quando acabasse eu desejaria ter mais páginas. E foi exatamente isso que aconteceu.

Como se não bastasse o final arrebatador de Corte de Espinhos e Rosas ainda temos um soco ao final de sua continuação! Feyre não e mais a mesma humana frágil que conhecemos, ela se tornou uma deles, agora ela está a altura de Tamilin e Lucien, pode lutar de igual para igual. Ela tem que se acostumar com o corpo que recebeu quando voltou dos mortos, embora não existam grãs-senhoras, Feyre tem todas as características de uma e é isso que mais encanta. Ela já era minha personagem favorita e nesse livro ela se tornou tudo que jamais imaginei, mas isso foi um jeito bom. Feyre está mais incrível do que nunca, ela assume então seu lugar oficial de Quebradora de Maldição.

Ao ser salva Sob a Montanha ela então descobre que seus novos poderes são maiores do que pode imaginar e controlar, recorre a Tamilin para que a ajude mas tudo o que recebe é que ela "Não precisa lutar" ou então "Que ela não vai lutar". Tamilin se torna um verdadeiro machista egocêntrico, um lado sombrio e maluco aparece fazendo todo aquele cara incrível do livro anterior desaparecer. A gota d'água para Feyre é quando ele a tranca na corte, como salvador dela Rhysand aparece com seus leais membros (e amigos) da Corte Noturna. Feyre então vê que fugir com ele é a melhor solução para salvar a todos.


“- Às pessoas que olham para as estrelas e desejam, Rhys.
- Às estrelas que ouvem e aos sonhos que são atendidos.”
Acontece que mesmo soltado todo seu Girl Power durante o livro no inicio ela se vê frágil e perdida pelas novas responsabilidades que tem, quebrar suas antigas crenças e abrir os olhos é uma função que Rhys vai fazer muito bem, ele quer mostrar a ela que a vida é bem mais do que Tamilin mostrou e tem a oferecer. Se Rhys já era amável no primeiro livro nesse ele é ainda mais incrível, não houve um só momento em que não suspirei lendo seus diálogos maliciosos e impactantes. Ele é o cara que faz Feyre ver que ela não é a donzela em perigo, ela é a salvação e uma guerreira, impossível não se apaixonar pela relação dos dois 

Dessa vez não só os feéricos estão em perigo, mas os humanos também. Com isso a trama se torna ainda mais intensa, por tanto a Sarah nos introduz a vários personagens secundários novos com histórias incompletas e curiosas, muitos deles são personagens que trazem muitas partes quebradas de si e segredos que gostamos de ler. Fiquei encantada com o círculo íntimo do Rhys: Amren, Morrigan, Cassian e Azriel. Em alguns momentos dei boas risadas com eles e chorei também, além de serem personagens complexos, assim como o próprio Rhysand, são adoráveis.

“- Então sou sua caçadora e ladra?As mãos de Rhys deslizaram para baixo a fim de apalpar a parte de trás de meus joelhos quando ele falou com um sorriso malicioso:- Você é minha salvação, Feyre.”
Sem dúvida uma das partes mais emocionantes do livro, tirando as lutas e cenas de perigo, é quando entendemos onde Feyre e Rhys se encaixam no passado e entendemos porque eles tem aquela ligação com faíscas e toda aquela tensão. A relação deles é mostrada ao longo do livro em cada uma das missões para salvarem a todos, conhecemos também outras Corte e literalmente viajamos com cada um dos lugares que eles vão. É um livro arrebatador e nem a melhor e mais detalha resenha do mundo seria capaz de descrever, é impossível fazer uma resenha que obtenha todo o conteúdo desse livro.

O final me tirou o coração! Eu só queria a continuação e queria dizer que não podia acabar assim, foi arrebatador assim como todo o livro. Um erro que cometi foi ficar lendo teorias porque torna você completamente maluco! Eu amo ToG (Throne Of Glass) mas ACOTAR é INCRÍVEL DEMAIS E NÃO SEI LIDAR! Eu só quero ler mais, ao mesmo tempo que desejo que as duas sagas da Sarah acabem para saber logo o final não quero que acabe! Leiam essa saga maravilhosa e simplesmente se apaixonem 

“Aquele era meu lar. Aquele era meu povo.
Se eu morresse defendendo-os, defendendo aquele pequeno lugar no mundo onde a arte florescia...
Então, que assim fosse.
E me tornei escuridão, e sombra, e vento.”

A resenha poderia ter mil páginas e ainda assim só lendo para sentir esse livro 


Próximo Livro: A Court of Wings and Ruin

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