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Título Original: The King's Cage
Editora: Seguinte
Página: 552
Gênero: YA, Fantasia
Nota: 





Heeey 

Red Queen é um amor que surgiu antes mesmo de a Editora Seguinte ter os direitos de publicar o livro aqui no Brasil, todavia A Prisão do Rei foi uma leitura difícil e foram as 300 páginas mais longas que já li. Maaaas, vamos lá na resenha e continuem lendo para saber o que realmente achei desse livro.

No terceiro volume da série que já vendeu mais de 250 mil exemplares no Brasil, tudo vai queimar.
Mare Barrow foi capturada e passa os dias presa no palácio, impotente sem seu poder, atormentada por seus erros. Ela está à mercê do garoto por quem um dia se apaixonou, um jovem dissimulado que a enganou e traiu. Agora rei, Maven continua com os planos de sua mãe, fazendo de tudo para manter o controle de Norta — e de sua prisioneira.
Enquanto Mare tenta aguentar o peso sufocante das Pedras Silenciosas, o resto da Guarda Escarlate se organiza, treinando e expandindo. Com a rebelião cada vez mais forte, eles param de agir sob as sombras e se preparam para a guerra. Entre eles está Cal, um prateado em meio aos vermelhos. Incapaz de decidir a que lado dedicar sua lealdade, o príncipe exilado só tem uma certeza: ele não vai descansar enquanto não trouxer Mare de volta.

Outras capas: 

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Pode conter spoilers de 
A Rainha Vermelha e  Espada de Vidro

Mare Barrow está ainda mais impossível nesse livro, sua personalidade está mais forte, mais decidida e pronta para se tornar a verdadeira guerreira que ela é. Embora tenha sido uma leitura difícil até quase a página 150 o livro é muito bom, ele é difícil de ler porque até a página 250 achei a história toda muito parada, só ameças e não saia daquilo, eram muitos planos e nada colocado em prática. A Prisão do Rei foi um livro em que o leitor literalmente conheceu melhor alguns personagens como a Evangeline (ela me surpreendeu muito).

As brincadeiras de gato e rato do Maven com a Mare se tornam ainda mais fortes e eu tenho que dizer que foram diálogos intensos e amáveis, embora meu coração seja do Cal. Mare é uma prisioneira no castelo, um brinquedo nas mãos da corte e do rei prateado, ela está há meses ali sofrendo enquanto a Guarda Escarlate luta para tirar os sangue-novos da s mãos de Maven, infelizmente isso não dá tão certo. Maven tem muitos planos na manga e isso tornará o caminho dos vermelhos ainda mais difíceis.

"Somos fios desencapados e máquinas defeituosas, ainda aprendendo sobre nós mesmos e nossas habilidades."

Mare começa a definhar, é inevitável saber que seu fim está próximo, ela fora silenciada com Pedras Silenciosas que anulam sua eletricidade, mas enquanto isso os rebeldes continuam organizando ataques mais rápido, a guerra está chegando eles precisam estar preparados. Evangeline, noiva de Maven, e sua família acham que Maven não está dando o verdadeiro castigo a Mare e que ele está dando atenção demais aos sangue-novos, Maven não acha e o que ele pretende faz entendermos quem ele é mas ao mesmo tempo temos pena.

O livro é marcado por mais reviravoltas, mortes, mentiras, traições e quase, apenas quase no final, vemos uma relação amorosa entre Mare e Cal (sou muito Care shipper sim) como sabemos esse não é o foco do livro mas não faz mal sonhar. Cada página é um ataque cardíaco diferente, mas só vemos isso depois que o livro para de enrolar, até chegarmos a uma parte boa a leitura é chata e massante. 

"– E uma guerra é uma guerra, Mare Barrow. Não importa quão boas sejam suas intenções".

O final e a atitude de Cal foram ridículos devo dizer, apenas mostrou que ele não estava tão com os vermelhos como dizia, embora eu ainda goste dele e seja um mocinho presente no meu coração não sei como Mare vai lidar com essa escolha tomada por ele. O livro é pura história, vemos mais sobre o surgimento dos sangue-novos, dos prateados e dos poderes eu que envolvem esse povo.

Como toda boa distopia, A Prisão do Rei, tem muito sangue, muita luta, guerra, traições e nunca sabemos em quem confiar e não sabemos o que virá a seguir. Espero que o próximo livro não seja tão longo e que mesmo que seja não tenha um começo tão monótono quanto esse foi. Era um dos livros que mais esperei em 2017 e infelizmente demorei a sentir que a leitura seria boa.

"Não estou sangrando desta vez, mas queria estar. Para mostrar a todos o que sou, o que sempre fui. Vermelha. Ferida. Mas viva."


Só sei que estou torcendo e estou curiosa para saber o que virá a seguir.