Heeeey 

Quem surgiu dos mortos? Isso mesmo John Green! Depois de sucesso com os livros A Culpa é das Estrelas, Quem é Você Alasca?, O Teorema Katherine, Cidades de Papel e parceria como Will & Will o autor volta ao mundo literário com Tartarugas Até Lá Embaixo. O livro fala sobre a jornada de Aza Holmes que tem 16 anos e sai em busca de um milionário desaparecido enquanto lida com seu problema com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), é um livro cheio de referências a vida do autor e promete conquistar os leitores mais uma vez. Ontem (11) a Editora Intrínseca, casa do autor no Brasil, divulgou a capa brasileira do livro:


Você pode acessar mais informações clicando aqui e ficando por dentro das novidades 


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Título Original: Confess
Editora: Galera Record
Página: 320
Gênero: YA, Romance
Nota:




Heeey 

Para os que acompanham o blog ou o meu instagram sabem que sou completamente maluca pela Colleen Hoover, quando Confesse saiu eu mal podia esperar para ler e ver a série de TV (que infelizmente não tem legendada). Com o livro em mãos li em um dia e só conseguia ficar com traumas depois de terminar, então confiram:

Auburn Reed perdeu tudo que era importante para ela. Na luta para reconstruir a vida destruída, ela se mantém focada em seus objetivos e não pode cometer nenhum erro. Mas ao entrar num estúdio de arte em Dallas à procura de emprego, Auburn não esperava encontrar o enigmático Owen Gentry, que lhe desperta uma intensa atração. Pela primeira vez, Auburn se vê correndo riscos e deixa o coração falar mais alto, até descobrir que Owen está encobrindo um enorme segredo. A importância do passado do artista ameaça acabar com tudo que Auburn mais ama, e a única maneira de reconstituir sua vida é mantendo Owen afastado.

Outras capas:

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Definitivamente meu livro preferido da CoHo continua sendo O Lado Feio do Amor (Ugly Love), para quem procura um romance dela um pouco mais "família" e "fofinho" definitivamente Confesse é o indicado. A pegada do livro não é uma que em atraí muito, aquele romance do tipo "fomos destinados um para o outro" abri uma exceção para minha autora preferida de romance. Quando peguei para ler foi apenas por curiosidade, vontade de ler algo dela depois de Ugly Love, Confesse é arrebatador em sua história, é profunda, fala sobre amor, perdão e escolhas e como sempre todos esses assuntos pesados são debatidos de forma bem leve no livro dela.

Auburn é a protagonista junto com Owen, eles se encontram após ela ver uma placa na galeria dele dizendo que estavam contratando. Eles tem aquele primeiro contato bem característico dos romances, ou seja, algo que jamais em hipótese alguma aconteceria na vida real. Dois desconhecidos que tem seu destino traçado por um emprego, Owen paga para que ela fique na recepção da sua venda de quadros. Após uma noite intensa, eles não querem se despedir e então o romance começa.

" Ás vezes, a luz do apartamento dele no primeiro andar está acesa, e fico com vontade de tacar fogo naquele lugar. Não é verdade. Peguei um pouco pesado. Eu não tacaria fogo na sua bela arte. Só nele"

O livro tem muitas falas engraçadas e é o que eu mais amo na CoHo, ela sabe deixar uma situação pesada bem leve mas sem tirar o significado da situação. O fato das inicias de Owen ficarem OMG (Owen Mason Gently) foi um dos motivos pelo qual mais dei risada, me pegava imaginando milhares de situações em que aquela frase poderia ser dita na presença do Owen. Auburn é muito irônica e isso também deixa muito mais engraçado. O que me surpreendeu foi o fato de eles serem bem novinhos, ambos com 21/22 anos e torna aquele romance bem gostosinho de ler.

Owen conhecia Auburn antes de ela aparecer na sua porta, o livro gira em torno de alguns mistérios sobre ambos que ficamos até as últimas páginas para entender o porquê de tudo aquilo. O livro não se inicia com ambos, começa com Auburn se despedindo do seu namorado Adam, eles tem só 15 anos, mas ele está morrendo e esse é um dos primeiros traumas que acontecem com ela. Com 21 ela não sabe nem o que fazer da vida, fez uma faculdade rápida de cosmetologia, trabalha em um salão e perdeu o controle da própria vida.

" - Ás vezes, a gente não tem uma segunda chance, Owen. Ás vezes, as coisas simplesmente acabam"

Identificar-se com Auburn nessa fase perdida da vida dela não e difícil, ela sente que perdeu tudo e a si mesma e diante disso não pode continuar, Owen tem muitos traumas do passado e se sente igualmente sozinho. Juntos eles vão construindo uma relação com altos e baixos e ao longo disso o leitor conhece melhor a personalidade e as coisas que o tornam mais parecidos um com o outro.

Não é um dos livros que mais amei, mas é uma leitura muito rápida, leve e apaixonante. Cada página se torna impossível não querer fazer parte da vida do Owen e da Auburn. A narrativa é na primeira pessoa e os capítulos alternam entre Owen e Auburn, conhecemos os dois e percebemos como seus pensamentos são complementares mostrando que existem mais coisas incomum entre eles do que ambos imaginam.

"A caminhada do trabalho até minha casa é longa, e longas caminhadas me fazem pensar na vida, e minha vida me faz chorar."


Eu amei, mesmo não sendo um dos meus favoritos é um dos queridinhos do segundo semestre, mal posso esperar para a Galera Record lançar a capa brasileira de It Ends With Us o próximo romance da Colleen Hoover que será lançado ainda esse semestre 



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Título Original: The King's Cage
Editora: Seguinte
Página: 552
Gênero: YA, Fantasia
Nota: 





Heeey 

Red Queen é um amor que surgiu antes mesmo de a Editora Seguinte ter os direitos de publicar o livro aqui no Brasil, todavia A Prisão do Rei foi uma leitura difícil e foram as 300 páginas mais longas que já li. Maaaas, vamos lá na resenha e continuem lendo para saber o que realmente achei desse livro.

No terceiro volume da série que já vendeu mais de 250 mil exemplares no Brasil, tudo vai queimar.
Mare Barrow foi capturada e passa os dias presa no palácio, impotente sem seu poder, atormentada por seus erros. Ela está à mercê do garoto por quem um dia se apaixonou, um jovem dissimulado que a enganou e traiu. Agora rei, Maven continua com os planos de sua mãe, fazendo de tudo para manter o controle de Norta — e de sua prisioneira.
Enquanto Mare tenta aguentar o peso sufocante das Pedras Silenciosas, o resto da Guarda Escarlate se organiza, treinando e expandindo. Com a rebelião cada vez mais forte, eles param de agir sob as sombras e se preparam para a guerra. Entre eles está Cal, um prateado em meio aos vermelhos. Incapaz de decidir a que lado dedicar sua lealdade, o príncipe exilado só tem uma certeza: ele não vai descansar enquanto não trouxer Mare de volta.

Outras capas: 

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Pode conter spoilers de 
A Rainha Vermelha e  Espada de Vidro

Mare Barrow está ainda mais impossível nesse livro, sua personalidade está mais forte, mais decidida e pronta para se tornar a verdadeira guerreira que ela é. Embora tenha sido uma leitura difícil até quase a página 150 o livro é muito bom, ele é difícil de ler porque até a página 250 achei a história toda muito parada, só ameças e não saia daquilo, eram muitos planos e nada colocado em prática. A Prisão do Rei foi um livro em que o leitor literalmente conheceu melhor alguns personagens como a Evangeline (ela me surpreendeu muito).

As brincadeiras de gato e rato do Maven com a Mare se tornam ainda mais fortes e eu tenho que dizer que foram diálogos intensos e amáveis, embora meu coração seja do Cal. Mare é uma prisioneira no castelo, um brinquedo nas mãos da corte e do rei prateado, ela está há meses ali sofrendo enquanto a Guarda Escarlate luta para tirar os sangue-novos da s mãos de Maven, infelizmente isso não dá tão certo. Maven tem muitos planos na manga e isso tornará o caminho dos vermelhos ainda mais difíceis.

"Somos fios desencapados e máquinas defeituosas, ainda aprendendo sobre nós mesmos e nossas habilidades."

Mare começa a definhar, é inevitável saber que seu fim está próximo, ela fora silenciada com Pedras Silenciosas que anulam sua eletricidade, mas enquanto isso os rebeldes continuam organizando ataques mais rápido, a guerra está chegando eles precisam estar preparados. Evangeline, noiva de Maven, e sua família acham que Maven não está dando o verdadeiro castigo a Mare e que ele está dando atenção demais aos sangue-novos, Maven não acha e o que ele pretende faz entendermos quem ele é mas ao mesmo tempo temos pena.

O livro é marcado por mais reviravoltas, mortes, mentiras, traições e quase, apenas quase no final, vemos uma relação amorosa entre Mare e Cal (sou muito Care shipper sim) como sabemos esse não é o foco do livro mas não faz mal sonhar. Cada página é um ataque cardíaco diferente, mas só vemos isso depois que o livro para de enrolar, até chegarmos a uma parte boa a leitura é chata e massante. 

"– E uma guerra é uma guerra, Mare Barrow. Não importa quão boas sejam suas intenções".

O final e a atitude de Cal foram ridículos devo dizer, apenas mostrou que ele não estava tão com os vermelhos como dizia, embora eu ainda goste dele e seja um mocinho presente no meu coração não sei como Mare vai lidar com essa escolha tomada por ele. O livro é pura história, vemos mais sobre o surgimento dos sangue-novos, dos prateados e dos poderes eu que envolvem esse povo.

Como toda boa distopia, A Prisão do Rei, tem muito sangue, muita luta, guerra, traições e nunca sabemos em quem confiar e não sabemos o que virá a seguir. Espero que o próximo livro não seja tão longo e que mesmo que seja não tenha um começo tão monótono quanto esse foi. Era um dos livros que mais esperei em 2017 e infelizmente demorei a sentir que a leitura seria boa.

"Não estou sangrando desta vez, mas queria estar. Para mostrar a todos o que sou, o que sempre fui. Vermelha. Ferida. Mas viva."


Só sei que estou torcendo e estou curiosa para saber o que virá a seguir.




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Título Original: A Court Of Mist and Fury
Editora: Galera Record
Página: 658
Gênero: Fantasia
Nota:  





Heeey 

Sou uma fã assumida da Sarah J. Maas desde que li Corte de Espinhos e Rosas ainda em inglês (clique aqui para ler o review) e enrolei mais de seis meses por causa da faculdade para dar início a leitura arrebatadora do segundo livro, inclusive o terceiro livro já tem até título e se chamará A Court Of Wings and Ruin, whatever já sei que posso esperar grandes coisas desse terceiro livro já que Corte de Névoa e Fúria é arrebatador! Confira:


O aguardado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas, da mesma autora da série Trono de vidro Nessa continuação, a jovem humana que morreu nas garras de Amarantha, Feyre, assume seu lugar como Quebradora da Maldição e dona dos poderes de sete Grão-Feéricos. Seu coração, no entanto, permanece humano. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin e o pacto firmado com Rhys, senhor da Corte Noturna. Mas, mesmo assim, ela se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que se sente mais plena? Peça-chave num jogo que desconhece, Feyre deve aprender rapidamente do que é capaz. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte e ameaça o mundo de humanos e feéricos.

Outras capas:

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ATENÇÃO: ESSA RESENHA PODE CONTER 
SPOILERS DE CORTE DE ESPINHOS E ROSAS.

Sarah J. Maas sempre me deixa sem palavras durante seus livros, se não fosse por ela eu jamais me descobria como escritora de fantasia e a cada livro que leio penso que não poderia ficar melhor. Confesso que a leitura de Corte de Névoa e Fúria foi difícil, levei quase três meses pelo simples fato de achar que haviam páginas demais, postava sempre no stories do instagram (@miiihcardoso_) dizendo que a leitura era maçante, que o número de páginas era demais e sempre me diziam para continuar que quando acabasse eu desejaria ter mais páginas. E foi exatamente isso que aconteceu.

Como se não bastasse o final arrebatador de Corte de Espinhos e Rosas ainda temos um soco ao final de sua continuação! Feyre não e mais a mesma humana frágil que conhecemos, ela se tornou uma deles, agora ela está a altura de Tamilin e Lucien, pode lutar de igual para igual. Ela tem que se acostumar com o corpo que recebeu quando voltou dos mortos, embora não existam grãs-senhoras, Feyre tem todas as características de uma e é isso que mais encanta. Ela já era minha personagem favorita e nesse livro ela se tornou tudo que jamais imaginei, mas isso foi um jeito bom. Feyre está mais incrível do que nunca, ela assume então seu lugar oficial de Quebradora de Maldição.

Ao ser salva Sob a Montanha ela então descobre que seus novos poderes são maiores do que pode imaginar e controlar, recorre a Tamilin para que a ajude mas tudo o que recebe é que ela "Não precisa lutar" ou então "Que ela não vai lutar". Tamilin se torna um verdadeiro machista egocêntrico, um lado sombrio e maluco aparece fazendo todo aquele cara incrível do livro anterior desaparecer. A gota d'água para Feyre é quando ele a tranca na corte, como salvador dela Rhysand aparece com seus leais membros (e amigos) da Corte Noturna. Feyre então vê que fugir com ele é a melhor solução para salvar a todos.


“- Às pessoas que olham para as estrelas e desejam, Rhys.
- Às estrelas que ouvem e aos sonhos que são atendidos.”
Acontece que mesmo soltado todo seu Girl Power durante o livro no inicio ela se vê frágil e perdida pelas novas responsabilidades que tem, quebrar suas antigas crenças e abrir os olhos é uma função que Rhys vai fazer muito bem, ele quer mostrar a ela que a vida é bem mais do que Tamilin mostrou e tem a oferecer. Se Rhys já era amável no primeiro livro nesse ele é ainda mais incrível, não houve um só momento em que não suspirei lendo seus diálogos maliciosos e impactantes. Ele é o cara que faz Feyre ver que ela não é a donzela em perigo, ela é a salvação e uma guerreira, impossível não se apaixonar pela relação dos dois 

Dessa vez não só os feéricos estão em perigo, mas os humanos também. Com isso a trama se torna ainda mais intensa, por tanto a Sarah nos introduz a vários personagens secundários novos com histórias incompletas e curiosas, muitos deles são personagens que trazem muitas partes quebradas de si e segredos que gostamos de ler. Fiquei encantada com o círculo íntimo do Rhys: Amren, Morrigan, Cassian e Azriel. Em alguns momentos dei boas risadas com eles e chorei também, além de serem personagens complexos, assim como o próprio Rhysand, são adoráveis.

“- Então sou sua caçadora e ladra?As mãos de Rhys deslizaram para baixo a fim de apalpar a parte de trás de meus joelhos quando ele falou com um sorriso malicioso:- Você é minha salvação, Feyre.”
Sem dúvida uma das partes mais emocionantes do livro, tirando as lutas e cenas de perigo, é quando entendemos onde Feyre e Rhys se encaixam no passado e entendemos porque eles tem aquela ligação com faíscas e toda aquela tensão. A relação deles é mostrada ao longo do livro em cada uma das missões para salvarem a todos, conhecemos também outras Corte e literalmente viajamos com cada um dos lugares que eles vão. É um livro arrebatador e nem a melhor e mais detalha resenha do mundo seria capaz de descrever, é impossível fazer uma resenha que obtenha todo o conteúdo desse livro.

O final me tirou o coração! Eu só queria a continuação e queria dizer que não podia acabar assim, foi arrebatador assim como todo o livro. Um erro que cometi foi ficar lendo teorias porque torna você completamente maluco! Eu amo ToG (Throne Of Glass) mas ACOTAR é INCRÍVEL DEMAIS E NÃO SEI LIDAR! Eu só quero ler mais, ao mesmo tempo que desejo que as duas sagas da Sarah acabem para saber logo o final não quero que acabe! Leiam essa saga maravilhosa e simplesmente se apaixonem 

“Aquele era meu lar. Aquele era meu povo.
Se eu morresse defendendo-os, defendendo aquele pequeno lugar no mundo onde a arte florescia...
Então, que assim fosse.
E me tornei escuridão, e sombra, e vento.”

A resenha poderia ter mil páginas e ainda assim só lendo para sentir esse livro 


Próximo Livro: A Court of Wings and Ruin

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Título Original: Lady Midnight
Editora: Galera Record
Página: 574
Gênero: Fantasia
Nota:




Heeey 

Finalmente tive o prazer de iniciar a série Os Artifícios das Trevas, afinal é de conhecimento de quem acompanha blog que, embora tenha lido todos, não sou muito fã de Os Instrumentos Mortais por conta da Clary, mas que sou incrivelmente apaixonada por As Peças Infernais e queria ler logo Dama da Meia Noite para ter a certeza de que seria tão bom quando ele. Felizmente não me arrependi com esse livro incrível!


Em um mundo secreto onde guerreiros meio-anjo juraram lutar contra demônios, parabatai é uma palavra sagrada.
O parabatai é o seu parceiro na batalha. O parabatai é seu melhor amigo. Parabatai pode ser tudo para o outro mas eles nunca podem se apaixonar.
Emma Carstairs é uma Caçadora de Sombras, uma em uma longa linhagem de Caçadores de Sombras encarregados de protegerem o mundo de demônios. Com seu parabatai Julian Blackthorn, ela patrulha as ruas de uma Los Angeles escondida onde os vampiros fazem festa na Sunset Strip, e fadas estão à beira de uma guerra aberta com os Caçadores de Sombras. Quando corpos de seres humanos e fadas começam a aparecer mortos da mesma forma que os pais de Emma foram assassinados anos atrás, uma aliança é formada. Esta é a chance de Emma de vingança e a possibilidade de Julian ter de volta seu meio-irmão fada, Mark, que foi sequestrado há cinco anos. Tudo que Emma, Mark e Julian tem a fazer é resolver os assassinatos dentro de duas semanas antes que o assassino coloque eles na mira.
Suas buscas levam Emma de cavernas no mar cheias de magia para uma loteria sombria onde a morte é dispensada. Enquanto ela vai descobrindo seu passado, ela começa a confrontar os segredos do presente: O que Julian vem escondendo dela todos esses anos? Por que a Lei Shadowhunter proíbe parabatais de se apaixonarem? Quem realmente matou seus pais e ela pode suportar saber a verdade?
A magia e aventura das Crônicas dos Caçadores de Sombras tem capturado a imaginação de milhões de leitores em todo o mundo. Apaixone-se com Emma e seus amigos neste emocionante e de cortar o coração no volume que pretende deliciar tantos novos leitores como os fãs de longa data.

Outras Capas: 

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Essa resenha pode conter spoilers do 
final de Cidade do Fogo Celestial

Esse foi um livro um tanto difícil e ler, eu estava tão animada por ler novamente algo da Cassandra Clare que praticamente engoli as 500 páginas ao decorrer de uma semana. Embora o livro tenha toda aquela estrutura típica composta por amor impossível + perigo eminente e desconhecido + personagens secundários incríveis + uma descoberta + um final de tirar fôlego = tudo isso é igual a qualquer livro de shadowhutners da Cassandra. Mas, Dama da Meia Noite me fez lembrar o motivo pelo qual sou apaixonada pelas histórias dela, porque são tão vidrada no mundo dos shadowhutners e principalmente o porque é impossível não amar suas histórias.

Como protagonista temos a Emma Carstairs e ela faz o meu estilo favorita de mocinha, independente, forte, fala o que quer e quando quer, nunca se importa com o que vão dizer dela e tem um ponto fraco que faz com que a amemos ainda mais. Ela segue o estilo da Tessa Grey (As Peças Infernais) e talvez por isso eu goste tanto dela já que a Clary Fray (Os Instrumentos Mortais) não faz meu estilo e é uma das mocinhas mais detestáveis da fantasia ao meu ver. Aliás ela ainda faz parte da minha segunda família favorita os Carstairs como o Jem.


"Ele colocou a mão sobre a Marca. E soube. Soube sem saber como, no fundo da alma, onde a ligação com Emma tinha sido firmada em sangue e fogo. Sabia porque sabia que ela era parte dele, que a respiração dela era a dele, e os sonhos dela eram os seus, e o sangue dela era o seu, e, quando o coração dela parasse, ele sabia que o dele também pararia, e ficaria feliz, porque não quereria viver um segundo em um mundo que não a incluísse."
Julian Blackthorn poderia ser um segundo personagem principal, ele é o parabatai da Emma pelo qual morri de amores durante a leitura. Ambos moram no instituto de Los Angeles, após perder os pais Emma passa a morar com Julian e os seus irmãos: os gêmeos Tiberius e Olivia de 15 anos, Drusila de 12 e Octavios de 7, ainda temos os irmãos mais velhos Mark e Helen que foram tirados deles. Jules, como Emma o chama, tem uma grande responsabilidade sobre si desde que Mark fora levado para a Caçada Selvagem com as fadas e Helen foi exilada pela Clave.

A relação de amor de Emma e Julian por incrível que pareça é uma luta secundária e individual até quase a metade do livro, a luta principal é quando Emma, ao não se conformar com a morte dos seus pais, começa a voltar a investigar os assassinatos que acontecem na cidade deixam corpos iguais aos de seus pais. Mais para o final do livro o amor de homem e mulher dos dois passa a ser de conhecimento de ambos, assim como Will e Jem (As Peças Infernais) Emma e Jules tem aquela dor e todo o peso da palavra parabatai e não existe nada que eles levem mais a sério. O amor deles literalmente causa dor ambos.


"— Ninguém é perfeito, Emma.
— Mas alguma pessoas são perfeitas umas para as outras. Não acha que isso tem que ser verdade? Um olhar estranho atravessou o rosto de Cristina e desapareceu tão depressa que Emma teve certeza de que o tinha imaginado. Às vezes, Emma se lembrava de que, por mais próxima que se sentisse de Cristina, ela não a conhecia; não a conhecia como conhecia Jules, do jeito que se conhece alguém com quem você compartilhou todos os momentos desde a infância."

As personagens secundárias como Cristina Rosales que veio do seu instituto com vários segredos dos quais ninguém entende o porque, sem falar nos Blackthorn no geral que são incríveis e adorei conhecer eles mais um pouco. O foco central se baseia completamente na Guerra Maligna (que aconteceu durante Os Instrumentos Mortais) e por causa dela fadas e caçadores de sombras não podem mais se relacionar e não tem mais um lugar na Clave. Como sempre os vilões estão subentendidos no livro, nunca é quem pensamentos. Além da história principal temos algumas paralelas que são igualmente incríveis. 

A Cassandra evoluiu como escritora, é impossível não se apaixonar por mais essa história dela. Durante toda a leitura meu coração quase parava, o final me deixou totalmente com raiva porque não achei que a escolha que Emma tomou (sozinha a propósito) vai ser de grande utilidade, afinal é óbvio que ela e Jules se amam e não existe espaço para qualquer outro na vida dos dois, mal posso esperar para ler a continuação.


"[...] Era uma das coisas sobre parabatai que transformavam isso na magia que ela tanto desejou: de certa forma, significava que a pessoa nunca estaria sozinha. Acordada e dormindo, na batalha e fora dela, sempre teria alguém ao seu lado, ligada a sua vida, suas esperanças e felicidade. um apoio quase perfeito. [...]"

Dama da Meia Noite tem de tudo, ação, romance, intriga, surpresas e... Mark Blackthorn! Ele sem dúvida é um dos meus personagens favoritos da vida inteira, eu me apaixonei no momento em que ele apareceu no livro e até o último momento. É um livro completo, as 500 páginas (as vezes parecem demais, admito) são necessárias e espero do fundo do meu coração que continue sendo apenas uma trilogia. É um livro I-N-C-R-Í-V-E-L! Cassandra Clare eu escolhi te amar!

O livro reascende o amor pelos caçadores de sombras, tem personagens incríveis, cenas de tirar o fôlego, muita luta, segredos, o aparecimentos de um novo Herondale, Tessa e Jem, Clary e Jace, tem de tudo é um dos livros mais completos sobre eles! Leia e se apaixone JEMMA MEU AMOR DA MINHA VIDA 



Próximo Livro:  
Lorde das Sombras (Tradução Livre)

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A Galera Record informou que o
livro sai no segundo semestre de 2017.


Se você leu a resenha e ficou um pouco perdido na série entenda aqui quais são as sagas (publicadas até agora) sobre os caçadores: 

Os Instrumentos Mortais: 

Cidade dos Ossos
Cidade das Cinzas
Cidade de Vidro
Cidade dos Anjos Caídos
Cidade das Almas Perdidas
Cidade do Fogo Celestial

As Peças Infernais:

Anjo Mecânico
Príncipe Mecânico
Princesa Mecânica


Os Artifícios das Trevas:

Dama da Meia Noite
Lorde das Sombras (tradução livre, 2017)
Rainha do Ar e da Escuridão (tradução livre, 2018)

Livros Extras:

O Códex dos Caçadores de Sombras
As Crônicas do Bane
Conto da Academia de Caçadores de Sombras

Entendidos?