Título Original: Loving Mr. Daniels
Autor(a): Brittainy C. Cherry
Editora: Galera Record
Páginas: 328
Tempo de Leitura: Dois Dias
Nota:  











Heey !

Vamos começar a segunda-feira com algo bom, porque certamente a volta a aulas não é algo bom, mas esse livro é! Então, confiram essa resenha. Desde Métrica e Um Caso Perdido eu não lia um romance que me tocasse tanto como esse. Eu simplesmente me apaixonei por Sr. Daniels. Então Confiram:

Depois de perder a irmã gêmea para a leucemia, Ashlyn Jennings vê sua vida mudar completamente. Além de ter de aprender a conviver sem parte de si mesma, ela precisa se adaptar a uma nova rotina. Enviada pela mãe para a casa do pai, com quem mal conviveu até então, ela viaja de trem para Edgewood, Wisconsin, carregando poucos pertences, muitas lembranças e uma caixa misteriosa deixada pela irmã.
Na estação de trem Ashlyn conhece o músico Daniel, um rapaz lindo e gentil, e a atração é imediata. Os dois compartilham não só o amor pela música e por William Shakespeare mas também a dor provocada por perdas irreparáveis. Ao sentir-se esperançosa quanto a sua nova vida, Ashlyn começa o ano letivo na escola onde o pai é diretor. E não consegue acreditar quando descobre, no primeiro dia de aula, que Daniel, o belo músico de olhos azuis com quem já está completamente envolvida, é o Sr. Daniels, seu professor de inglês.

Desorientados, eles precisam manter seu amor em segredo, e são forçados a se ver como dois desconhecidos na escola. E, como se isso já não fosse difícil o bastante, eles ainda precisam tentar de todas as formas superar os antigos problemas e sobreviver a novos e inesperados conflitos.

Outras Capas:


É difícil fazer resenha desse livro, depois de me aventurar no gênero fantasia precisava de um livro bom o suficiente para fazer com que eu voltasse a ler outros gêneros e esse livro foi o Sr. Daniels. É um romance incrível, não posso dizer que ele emana originalidade porque no fundo é um delicioso clichê. Tem um pouco de Métrica e Entre o Agora e o Nunca na sua história mas são livros com finais diferentes e com histórias diferentes.

Se tem um livro em que a desgraça rola solta o livro é esse, você nunca sabe quem vai ser o próximo a desaparecer. Mas mesmo assim acho que esse livro tem uma coisa que muito me encanta, que é aquele toque de realidade, situações reais, que os autores colocam no livro. Coisas que facilmente poderia acontecer a mim ou a você que está lendo. Por isso é uma história tão apaixonante.

O livro é narrado em primeira pessoa, alguns capítulos alternam entre o Daniel e a Ashlyn. O que é bom porque tem livros que é muito desnecessário esses dois pontos de vista mas nessa história funciona perfeitamente, os pontos de vistas são equilibrados e você fica ansioso. Daniel é como Andrew Parrish para mim ao narrar, tem uma fragilidade e perfeição que só lendo para entender.

"Não tinha certeza disso, mas estava começando a achar que a solidão era uma doença. Uma doença infecciosa, nojenta, que demorava a entrar em seu corpo e então te dominava,mesmo que você tentasse combatê-la ao máximo".

As personagens são tão bem construídas que tem a personalidade quase real, menos o Daniel porque a perfeição chamada Daniel Daniels não existe (se você é ele, case comigo). Embora tenha achado a Ashlyn exagerava em seus "sentimentos" as vezes, isso claramente acontece por aí. 

O livro é sensível e tem quotes maravilhoso (inclusive demorei para saber quais colocaria nessa resenha), a tragédia juntou duas pessoas que tinham apenas Shakespeare e a morte em comum e que mesmo assim se permitiram amar intensamente. É impossível não se apaixonar por um bom romance, ainda mais quando ele é tão bem escrito.

" - Seu ouro?
- Todo mundo tem um ouro. Pode ser qualquer coisa, uma música, um livro, um animal de estimação, uma pessoa. Qualquer coisa que te faça tão feliz que seu coração explode de alegria. Parece que você está sob o efeito de drogas, mas é melhor porque é um onda natural. Shakespeare é o meu ouro.
-Gosto do seu jeito de pensar"

De certo modo é até frustrante conhecer Daniel Daniels, porque ele simplesmente não existe e isso me faz querer entrar de cabeça em um livro e ali ficar, mas toda vez que penso isso lembro tirar um pouco a cara deles pode te fazer conhecer gente muito interessante. Ashlyn parou de esconder a dor nos livros e encontrou o cara perfeito para sua vida inteira.

Daniel tem um irmão viciado e que vende droga chamado Jace, sua mãe morreu assassinada e seu pai de uma doença, desde então ele cantava em uma banda que escrevia músicas sobre Shakespeare e que se chamava Romeo's Quest. Ao que parecia ele nunca conseguia sair do luto.

Ashlyn perdeu a irmã gêmea para a leucemia e teve que ir morar com o pai, acabou descobrindo que o pai estava com outra mulher e então conheceu o engraçado Ryan e a doce e meio louca Hailey. Chorei muito com o que aconteceu envolvendo eles, mas Ashlyn finalmente tinha uma amiga e um amigo muito bons.


"[...] Você merece ser o refrão da música favorita de uma pessoa. Você merece ser a dedicatória no livro favorito de alguém."

Ela conhece então o Daniel na estação de trem e ele a convida para ir  ver sua  banda, eles prontamente se apaixonam, gostam das mesmas coisas e tem a morte em comum. Mas acabam descobrindo que ele dá aula de inglês na escola em que o pai da Ashlyn é diretor. E não podem viver esse amor. Então eles acabam terminando e voltando, mas sempre se pegando pelos cantos.

Esse livro carrega dentro de si uma história incrível, um romance cheios de adoráveis clichês e que é impossível não se apaixonar completamente por ele. Ainda estou em êxtase e provavelmente tenho que curar minha ressaca literária. O mais delicioso é o fato dele não ter mais livros, é apenas um (até onde eu sei) e consegue fazer com que nos apaixonemos em apenas 300 páginas.

"Mas eu emprestei meu coração a alguém. E ele ainda não me devolveu"

Ainda estou apaixonada e chorando pelas tragédias que aconteceu nesse livro, mas leiam porque quem é fã de romance (e até os que não são muito) vão acabar se apaixonando. Histórias de professor e aluna são um amorzinho (por isso Pretty Little Liars e Métrica me apaixonam), é algo tão surreal mas mesmo assim um amorzinho.

Até a próxima, bolinhos!




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