Título Original: The Heir 

Páginas: 367

Autor: Kiera Cass

Editora: Seguinte

Nota: 






Heeey !

De início eu não queria ler A Herdeira, fiquei bem pensativa sobre ler ou não ler. Achei que deveria ter acabado em A Escolha e não vi muito sentindo, e ainda não vejo, ainda mais sabendo que terá mais dois livros envolvendo essa "nova geração". Mas, a Kiera escreve de um jeito viciante, e é impossível não gostar dessa nova trilogia. Confiram:

Vinte anos atrás, America Singer participou da Seleção e conquistou o coração do príncipe Maxon. Agora chegou a vez da princesa Eadlyn, filha do casal. Prestes a conhecer os trinta e cinco pretendentes que irão disputar sua mão numa nova Seleção, ela não tem esperanças de viver um conto de fadas como o de seus pais… Mas assim que a competição começa, ela percebe que encontrar seu príncipe encantado talvez não seja tão impossível quanto parecia.

Outras Capas:


Bem tenho que admitir que algumas coisas me ganharam durante a leitura. Vou ser sincera: Gostei da Eadlyn? Não gostei da Eadlyn. Mas, todavia, porém acho que a Kiera fez ela ser odiável de propósito, não teria sentido algum se ela se parecesse com o Maxon ou com a America e nem todo filho se parece com o pai. Achei isso porque quando ela percebe quão egoísta, mimada e esnobe é percebe que o reino a odeia e que ela precisa mudar.

Bem, a Kiera Cass é sempre impecável durante a leitura. Ela nos conquista mais com os personagens secundários do que com os principais, aconteceu em A Seleção e em A Herdeira não podia ser diferente. Escrito na primeira pessoa estamos na pele da princesa diretamente, a narrativa é tão gostosa que li em um dia, foi um tipo de record estranho.


" Você ainda não é a rainha, Eadlyn.Baixe um pouco a bola"

O sistema de Castas não existem mais, America e Maxon são o rei e a rainha que todos amam. Eles tiveram quatro filhos lindos (Ahren, Eadlyn, Kaden e Osten) e são tudo o que Illéa poderia querer, mas Eadlyn é sete minutos mais velha que seu adorável gêmeo Ahren e ela está destinada a ser a próxima rainha.

Ela é a típica princesa. Não faz ideia do que acontece no seu reino mas quer mandar. Além de bonita e inteligente, ela não se abre com ninguém. Tem uma terrível dificuldade para deixar que as pessoas a conheçam. Nas fotos em que a família sai junto ela sempre está dispersa e nunca dá atenção a ninguém. Todos esses fatores fizeram o povo odiar a futura rainha.

Maxon ainda é encantador mas acho que ele deixa a Eadlyn ser muito solta. America agora é só uma rainha que lembra muito a Amber e que não apita muito nas coisas. Os dois criaram ótimos filhos, mas Eadlyn é péssima. Ela é rude, mimada e grita com os pais. Acho que os dois deveriam colocar ela no lugar dela as vezes, Maxon e America nunca fazem isso.


"Ainda havia diversas razões para levantar a guarda, então era isso que eu faria. Ainda assim, não sabia se teria como ignorar por muito tempo a maneira como aquelas garotos me afetavam"

Foi engraçado ver May sendo tia e muito mais velha, Marlee mãe e Aspen um marido. É como se eu tivesse envelhecido com eles, logo eu que acompanhei a série desde o seu lançamento, vi os personagens velhos e casados. Acho que causou um pouco de nostalgia em todos os fãs da saga.

A Seleção da Eadlyn é apenas um meio de apaziguar o reino. Não é uma seleção animada como foi a de seus pais, ela é fria e impossível de alcançar e a seleção dela é assim também. Sem animação nenhuma e cheia de reclamações da vossa alteza. Não tem aquela ardência que existia antes, no primeiro livro, America rebelde, Celeste sendo Bitch. Não tem isso.

É interessante ver como as coisas se passam nos olhos da princesa e não dos selecionados, como foi outrora, ver como funciona aqueles bailes e festas foi legal. Espero que esse livro tenha sido só uma degustação para um verdadeiro segundo livro, algo que realmente valha apena.

Os selecionados que tiveram meu coração foi o Hale, Erik & Henri e claro ninguém menos que Kile (o delicioso filho da Stra. Marlee). Eles são amáveis e pacientes, mesmo quando Eadlyn merece levar vários socos na cara. Porque vai por mim, ela merece.

Sobre o final achei que o que Ahren fez foi meio ridículo mas concordo com ele, ao contrário da irmã ele é completamente coração e forma um belo par com Camille (princesa da França), mas não sei não. Acho que a Kiera nos guarda alguma surpresa com esse relacionamento. 



" A Seleção estava me tornando uma mula! Por isso o amor era uma ideia terrível: ele enfraquecia as pessoas. E não havia nenhuma pessoa no mundo tão poderosa quanto eu."

Relacionado ao final da America, Maxon e todos os outros achei completamente desnecessário. Se o foco do livro é a filha dela é a filha dela e não ela. Por isso achei desnecessário o que aconteceu, deveria ter tido mais romance e mostrar que Eadlyn não é aquela vadia que foi mostrado.

Enfim, gostei do livro. Espero que os outros sejam melhores. E que ela parede de escrever. A Seleção continua MIL VEZES MELHOR, se quer se compara ao que foi a leitura de A Herdeira. Mas se você gosta da Kiera e de sua escrita vai adorar essa leitura. 





Deixe um comentário