Título Original: Silence
Páginas: 301
Autor: Becca Fitzpatrick
Editora: Intrínseca
Tempo de leitura: Duas Semanas
Nota: 3/5
Se enrolei na leitura de "Tocada Pelas Sombras", terceiro livro da série Vampire Academy, por falta de ação enrolei para ler Silêncio por que mesmo com toda ação a Nora é insuportável.
Então você se pergunta "Se você odeia tanto a Nora, porque ainda lê?" Duas opções (1) Não desisto tão facilmente de um livro (2) a história é boa e não tem culpa da Nora ser tão chata como é.
Nora Grey não consegue se lembrar dos últimos cinco meses. Depois do choque inicial de acordar em um cemitério e descobrir que ficou desaparecida por semanas, ela precisa retomar sua rotina, voltar à escola, reencontrar a melhor amiga, Vee, e ainda aprender a conviver com o novo namorado da mãe. Em meio a tudo isso, Nora é assombrada por constantes pensamentos com a cor preta, que surge em sua mente nos momentos mais improváveis e parece conversar com ela. Alucinações, visões de anjos, criaturas sobrenaturais. Aparentemente, nada disso tem a ver com sua antiga vida. A sensação é de que parte dela se perdeu. É então que o caminho de Nora cruza o de um sexy desconhecido, a quem ela se sente estranhamente ligada. Ele parece saber todas as respostas… e também o caminho até o coração de Nora. Cada minuto a seu lado confirma isso, até que Nora se dá conta de que pode estar apaixonada. De novo. “O relacionamento tempestuoso entre Nora e Patch, o típico bad-boy, é verdadeira e perturbadoramente sedutor.” Publishers Weekly
Nora perdeu a memória, como se não bastasse sendo chata com a memória inteira ela me perde a memória no terceiro livro da série. O livro segue erre rimo de como se "tudo fosse familiar" e como se não bastasse descobrimos que a mãe da Nora está saindo com o pai da Marcie, que é o cara mal da história.
Todo o mistério dos outros livros parecem voltar a tona prometendo, ou não, uma resposta definitiva. Nenhum personagem faz algo que não esperemos dele, embora eu concorde dizendo que admiro infinitamente a Becca por fazer livros com tanta história com poucos personagens.
Tudo está indo de mal a pior na vida da Nora, ao menos é isso que parece, ela não se lembra de Patch, se eu o namorasse e não se lembrasse dele também ficaria péssima. Ele, tirando a Vee talvez, seja um dos meus personagens favoritos. Mas, o Scott é o que eu caio de amores, gosto muito dele.
Muitos tem ele como "perfeição literária" acho que o que faz um personagem bom não é porque ele é aparentemente bonito. É a forma como ele é construído, Becca criou um cara que não é perfeito e comete erros mais que a maioria dos personagens.
O que me irrita demais em TODOS os personagens dela é que eles acham que podem salvar o mundo sem ajuda. Pelo anjo, eu fico tão nervosa com isso. Patch sempre acha que pode salvar o mundo. Mas, cara VOCÊ NÃO PODE. Mas, como ele sempre pode tentar, é o herói para todos.
Em meio a sua falta de memória Nora encontra Jev (ele funciona mais ou menos no mesmo esquema de Four e Tobias ~se é que me entenderam) E presencia um quase assassinato envolvendo seus tão queridos nephilins. E ela quer saber a todo custo de onde eles se conhecem, típico da Nora, ela chega a ser tão insistente que o leitor quase sente vergonha por ela.
E eles ficam naquele entediante chove não molha, ele não quer contar quem é ela como uma gralha desesperada para saber de onde se conhecem. Patch faz de tudo para que eles não se encostem e nem que ela goste dele novamente. Como você deve imaginar, não dá certo, porque é isso de clichê nos livros. Mas, eu goto.
"-E também sou ladrão, jogador, trapeiro e assassino. Mas, essa é uma das raras ocasiões em que estou dizendo a verdade. Vá para casa. Considere-se uma pessoa de sorte. Você ganhou a oportunidade de começar novamente. Nem todo mundo pode dizer o mesmo".
Nunca gostei do relacionamento deles, talvez tenha gostado no primeiro livro. Sei que se algum fã da saga estiver lendo provavelmente vai me matar, eu sei que se fosse minha saga não gostaria de ouvir isso, como já ouvi muito sobre Fallen, Crepúsculo e até Divergente, mas o proposito da resenha é ser sincera e eu odeio eles juntos.
Até a pobre Vee tem mentido para a Nora assim como sua mãe, acho injusto o que elas fazem com a garota sem memória. Tudo parece mudar quando ela encontra Scott que sumiu depois do acontecido.
Aí o livro fica bom Scott dá uma vida diferente a ele com a sua volta e parece ser o único a querer contar a Nora o que realmente aconteceu. E é até engraçado ele explicando para ela o que são nephilins. E ela finalmente descobre quem é o Mão Negra. AMÉM !
"-Tudo bem, não vou maia falar dos seus poderes, por enquanto - gritei atrás dele - , mas ainda não terminei. Ainda há muitas lacunas. Vamos voltar a noite em que desapareci. Tem algum palpite sobre quem me sequestrou?"
Ela me mata é sério. Sei que ela perdeu a memória de um verão quase perfeito com o Patch, mas porque ser assim? Mesmo com esse seu jeito Scott está decidido ajudá-la o que pode parecer suspeito, mas mesmo assim ele a ajuda. A única coisa que gosto em Nora é que mesmo sabendo que vai dar errado ela vai atrás.
A casa de Patch finalmente deixou de ser um mistério, a cena me lembrou um pouco quando a Mara, de A Desconstrução de Mara Dyer, conhece a casa de Noah. Adorei essa parte do livro, foi tipo a revelação do ano. E relação deles, naquele momento, me pareceu melhor Embora tenha que admitir que eles tem momentos bem engraçados juntos.
Hank, o vilão, sem dúvida é um dos melhores que já li. Ele está em absolutamente todo e qualquer lugar. É incrível, onde quer que Nora olhe lá está ele pronto para fazer alguma coisa com e com Patch.
Mas, no final tenho que admitir embora a Nora me irrite gostei dela. Sei, sei que essa resenha foi meio bipolar, contudo é assim que que sinto com esse livro.
Hank, o vilão, sem dúvida é um dos melhores que já li. Ele está em absolutamente todo e qualquer lugar. É incrível, onde quer que Nora olhe lá está ele pronto para fazer alguma coisa com e com Patch.
Mas, no final tenho que admitir embora a Nora me irrite gostei dela. Sei, sei que essa resenha foi meio bipolar, contudo é assim que que sinto com esse livro.
