Título Original:  Champion


Páginas: 300



Autor: Marie Lu


Editora: Rocco



Tempo de leitura: Dois Dias


Nota: 


Heey ! 

Assim que terminei Prodigy voei para a continuação, Marie Lu não nos deixa tomar fôlego. Fico triste que tenha acabado algo tão bom quanto a Trilogia Legend, mas espero encontrar mais distopias nos níveis de Marie Lu. Confiram:

Champion - No emocionante desfecho da trilogia Legend, June ocupa uma posição privilegiada no governo e Day trocou a alcunha de criminoso mais procurado do país pela de herói nacional. Mas quando tudo parece conspirar a favor da paz, a ameaça da guerra ressurge na forma de um vírus mortal que começa a espalhar o pânico entre as colônias. Em Champion, a vida de milhares de pessoas está novamente nas mãos de June, a menina-prodígio da República. Mas salvá-las significa também enfrentar novos desafios e exigir novos sacrifícios de seu amor. O livro chega ao Brasil pelo selo Rocco Jovens Leitores, que relança também os dois primeiros volumes da série, Legend e Prodigy.

Outras Capas:


CUIDADO ! PODE CONTER SPOILER DE LEGEND & PRODIGY !

Estou quase que, literalmente, ao escrever essa resenha. Foi simplesmente fantástico o desfecho escrito por Marie Lu, assim como a minha assassina favorita Veronia Roth, ela soube finalizar a trilogia sem deixar faltar absolutamente nada. Estou extasiada com o final, quase não acredito, quero gritar ao mundo, fazer os sentimentos pararem de borbulhar dentro de mim mas simplesmente não consigo.

A escrita da autora continua impecável, creio que não vale apena falar disso há essa altura, se você está lendo essa resenha provavelmente já tem uma relação de amor ou de ódio com a autora. Embora, ache impossível não amar Legend, é a melhor trilogia que li nos últimos tempos.

O que tenho que reforçar é como os personagens se permanecem íntegros durante os livros, fieis as coisas que acreditam, ideias que lhes foram impostos em Legend e que ainda sobrevivem até o final de Champion. Day e June são a dupla dinâmica que é impossível não amar até o final.

O que gostei em Marie Lu foi que os personagens crescem, simples assim. June segue seus ideias para com a República e visa ser fiel ao que acredita enquanto Day parte para ajudar a República mas nunca deixa de lutar pelo povo. Mesmo se amando ambos não deixam as coisas verdadeiramente importantes por causa disso, eles se amam todavia continuam a lutar por um país melhor.

As questões políticas continuam ferozes para a República. O novo Eleitor não consegue fazer os acordos, um novo vírus se espalha ferozmente pelas Colônias o que fazem as mesmas atacarem. A guerra continua, o pouco processo que fora feito acabou-se rapidamente e os problemas voltaram.

June e Day se afastaram significativamente durante esse livro, mas ainda são aquele casal fodástico cuja química inegável. Fico abismada como é possível gostar tanto de uma protagonista, geralmente as heroínas sofrem da doença do mimim (reclamam até explodirem) June me conquistou tanto quanto Day. 

Em Legend vemos o mundo em ascensão e somos apresentado a República e suas injustiças. Em Prodigy o caos consome absolutamente tudo e tudo o que restou é só a força de vontade. Em Champion o caos nos arrebata e tudo que sobre é esperança.


Mundos distópicos nunca são perfeitos, era óbvio que no final o cenário da República nunca seria "Um mundo de rosas e amores", isso que é fantástico. Ela não faz um final feliz, Marie Lu faz um final real.

Os Patriotas continuam tendo um papel importante, após descobrirem que seu ex-líder, o Razor, queria matar o Eleitor eles tem que continuar lutando. Só que dessa vez eles lutam diretamente, mostrando que podem sim vencer as Colônias. Tess volta a ter meu amor nesse livro.

Tem mais guerras, lutas e tiros do que nos dois últimos. A luta toma todo a vapor por causa as Colônias, não são partes chatas porque são ágeis e bem escritas. É impossível não gostar de cada detalhe das 300 páginas.


O final? UAU, ainda estou em choque. Tenho que dizer que já sentirei saudades dos livros, mas fico grata por ser só uma trilogia. O final me pegou desprevenida, em um capítulo que o antecede pensei "Vou matar a Marie Lu e comer as tripas dela por fazer isso", mas vemos o grande final dez anos depois e tudo acaba TÃO PERFEITO *U*

Mal acredito que acabou. Se você é fã de Distopias sem dúvida Legend entrará para sua lista, é muito bom. Simplesmente fantástico.


Deixe um comentário