Bom Dia, Tudo Bem ?

Vamos começar a terça feira com os lançamentos maravilhosos do mês de agosto da editora Rocco. Confiram:


O anel de campeão é o símbolo máximo da NBA. Na liga norte-americana de basquete, a conquista do anel representa chegar ao topo de um dos espaços mais competitivos do mundo. E um homem pode dizer que é o maior vitorioso da história da NBA: Phil Jackson. Toda essa trajetória é narrada agora no livro Onze anéis – A alma do sucesso, que documenta como Jackson construiu times inesquecíveis (Chicago Bulls dos anos 90 e Los Angeles Lakers dos anos 2000), liderou mitos do basquete como Michael Jordan ou Kobe Bryant e construiu sua carreira no esporte como um técnico vencedor e um líder metódico, conquistando inacreditáveis 11 anéis de campeão. É bem verdade que Phil pode gabar-se de, na verdade, ter conquistado 13 anéis, já que vencera outros dois como jogador dos New York Knicks nos anos 70.




Skagboys é o oitavo romance do autor escocês Irvine Welsh. A obra encerra a trilogia iniciada porTrainspotting, que rendeu a Welsh uma posição de destaque na literatura britânica contemporânea, e completada por Pornô, todos publicados pela Rocco. Os livros acompanham a escalada do vício em heroína e suas consequências sobre as vidas de Mark Ranton, Sick Boy e sua turma de amigos.
Embora tenha sido escrito quase duas décadas após Trainspotting, Skagboys situa-se cronologicamente como o primeiro livro da trilogia. É nele que ocorre o primeiro contato dos protagonistas com o mundo das drogas pesadas, e a construção cuidadosa da obra de Welsh permite ao leitor compreender de maneira minuciosa a influência do contexto social escocês da década de 1970 sobre os atos dos personagens.
O romance se desenrola no Leith, distrito de operários localizado no norte de Edimburgo, a capital escocesa. Após a ascensão do Partido Conservador no Reino Unido com a eleição de Margareth Thatcher, os índices de desemprego dispararam em toda a Escócia, e uma geração recém-saída do ensino básico se vê sem opções de trabalho e qualquer dinheiro no bolso, mas com muito tempo livre. A turma de Mark Ranton não é exceção: seu grupo de amigos ocupa os dias tomando cerveja nos pubs, usando drogas de todos os tipos e se envolvendo em esquemas ilícitos na sua área e nos bairros vizinhos.

No aniversário de 100 anos do início da Primeira Guerra Mundial, a Editora Rocco apresenta um inédito e brilhante estudo sobre o impacto do conflito na América Latina, especialmente no Brasil e na Argentina. Escrito pelo historiador francês Olivier Compagnon, professor da Universidade Sorbonne-Nouvelle, o livro explica como a Grande Guerra foi um divisor de águas nas relações entre o Velho e o Novo Continente. 
Inspiração para as elites das jovens nações americanas no século XIX, a Europa deixa de ser um exemplo de civilização após os conflitos iniciados com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando da Áustria, em 28 de julho de 1914. Neste vácuo, argumenta Olivier Compagnon, é que a busca por uma identidade nacional ganha força, distanciando políticos e intelectuais de suas matrizes europeias. O nacionalismo político e cultural ganha força na América Latina após o armistício de novembro de 1918 e os Estados Unidos passam a ser um ator político fundamental na região.


Na continuação de A dádiva do lobo, em que narra a surpreendente formação de um lobisomem, Anne Rice traz de volta o jovem Reuben Golding, antes um simples repórter do San Francisco Observer, agora transformado num híbrido entre dois mundos e vivendo sob a tutela dos Morphenkinder na suntuosa mansão de Nideck Point, na costa da Califórnia. Às vésperas do Natal, Reuben está tomado pela dádiva do lobo. Mas apesar do clima festivo, ele se sente inquieto, assombrado por fantasmas de seu passado e por dúvidas em relação ao verdadeiro significado do que se tornou no assustador e excitante Os lobos da invernia.


Mais que uma viagem às origens após o terremoto que causou destruição na Nova Zelândia em 2011, Lloyd Jones faz um resgate das histórias e da conturbada trajetória de sua própria família em Uma história de silêncio. Depois dos bem-sucedidos O Sr. Pip e de Mundos roubados, ambos publicados pela Rocco, o autor neozelandês se expõe de maneira corajosa e relata como a base familiar é fundamental para a formação de cada um de nós.
Remexendo em objetos, lembranças e sentimentos vêm à tona numa viagem emotiva quando o escritor decide retornar a Christchurch, sua cidade natal, após o abalo violento – “como o estalo de uma toalha de mesa sendo sacudida” –, conforme ele próprio define o estrago do terremoto devastador. Em seguida, também passa por lugares como Swansea, no País de Gales, e pela região montanhosa da Nova Zelândia.



Um sujeito inseguro, ansioso e um tanto depressivo. Seus dois únicos prazeres na vida: a música e a literatura. Assim é Soren, o protagonista e narrador de O outro lado da sombra, romance de estreia da carioca Mariana Portella.
Através de uma trama envolvente, a autora descreve de forma objetiva as angústias de um protagonista que não desiste de se encontrar. Nem mesmo quando o destino não colabora. Desacreditado desde a infância até mesmo pela própria mãe, Eleonora, “você não é normal”, era uma de suas frases mais frequentes, Soren nunca soube o significado de felicidade.



O leitor vai matar saudade. Philip Marlowe, um dos maiores detetives da história da literatura policial, está de volta. E, melhor ainda, do mesmo jeito que deixou as páginas do romance Playback, publicado em 1958, o sétimo e o último que o escritor americano Raymond Chandler escreveu com o mesmo personagem. Ressuscitado em A loura de olhos negros, lançamento da editora Rocco, ele continua um sentimental e um solitário, espécie de “cavaleiro andante” moderno, a bordo de um velho Chrysler que cruza as ruas de Los Angeles, cidade infestada de chantagistas, mexicanos brutais, policiais corruptos, políticos escroques, magnatas da imprensa, traficantes, toxicômanos, ninfomaníacas, gigolôs, aspirantes a estrelas e astros de Hollywood.


Em sua estreia na Rocco e marcando também a chegada do selo Fantástica, a escritora Carolina Munhóz, ganhadora do Prêmio Jovem Brasileiro por seu primeiro livro, A fada, apresenta O Reino das vozes que não se calam, escrito em parceria com a atriz e cantora Sophia Abrahão. Espécie de conto de fadas contemporâneo, em que um mundo mágico é palco para uma história de autoconhecimento e o poder dos sonhos, o romance conta a história de Sophie, uma garota cansada de sofrer com a indiferença das pessoas até descobrir um Reino onde seus talentos são reconhecidos. Cedo ou tarde, porém, ela terá que decidir entre a realidade e a fantasia, numa jornada repleta de descobertas e desafios.


Autor de livros infantis e obras de economia, o carioca Paulo Valente aprendeu a contar histórias com sua mãe, a escritora Clarice Lispector, e seguiu a tradição contando para seus dois filhos. Agora, ele estreia na ficção adulta com Lealdade a si próprio, romance histórico que tem como pano de fundo a Segunda Guerra Mundial. No livro, ficção e dados reais se misturam para contar a história de filhos de imigrantes alemães, japoneses e italianos que, quando o Brasil abandonou a neutralidade para entrar na guerra, tiveram que escolher entre lutar pelo país que os acolheu ou manterem-se fiéis às suas origens. Acompanhando a trajetória de três personagens de origens diferentes, cujas histórias por vezes se cruzam ao longo da trama, o romance se estende até os dias atuais.




Logo nas primeiras páginas de Reflexos do sol-posto, Ivan Junqueira avisa que o leitor está diante de sua última coletânea de ensaios. Com uma longa trajetória como crítico e ensaísta (seus primeiros textos do gênero foram escritos na década de 1960), o poeta e acadêmico Junqueira reúne nesse livro críticas e análises feitas depois do ano 2000, refletindo sobre o cenário nacional das letras. Machado de Assis, Augusto dos Anjos, João Cabral de Melo Neto estão entre os autores cuja obra o poeta e ensaísta se detém em reflexões profundas.



O demônio-rei Asteroph pretende invadir a dimensão do planeta Terra. Para isto precisa de um exército e vencer a Dádiva na Noite da Serpente, mas cinco humanos podem atrapalhar os seus planos. Cinco pessoas sem qualquer relação entre si, que acordam em diferentes regiões de uma outra dimensão. Um lugar devastado e habitado por criaturas incríveis, em uma violenta guerra com um demônio assustador e seus temíveis seguidores.



 



Thalita Rebouças estreou na literatura infantil em 2013 com Por que só as princesas se dão bem? e, com seu bom humor característico, conquistou as leitoras mirins ao contar a história de Bia, uma garota apaixonada por princesas... até se tornar uma! Em seu segundo livro voltado para os pequenos, a “musa teen”, que soma mais de 1,4 milhão de exemplares vendidos, traz Bia de volta, numa história que não vai deixar ninguém dormir!




Como falar sobre a morte com crianças? Este é um desafio que poucos escritores ousam enfrentar. Frei Betto o faz, com delicadeza e sensibilidade, em Começo, meio e fim, seu primeiro infantil pela Rocco. O livro conta a história de uma menina que, numa visita ao avô adoentado, acaba aprendendo um pouco mais sobre a vida, o amor e a fé, ao lidar com a iminência da morte. Afinal, ela logo percebeu que aquele domingo não tinha cara de algodão-doce como todos os outros, e até a avó, cujo semblante lembrava bolo de chocolate, naquele dia estava mais para farinha crua... A linguagem descomplicada e as graciosas ilustrações de Vanessa Prezoto tornam o assunto menos amargo para os pequenos.



2 Comentários

  1. Cemitério de dragões e Reino das vozes que não se calam <3
    2 na minha lista de compras hahah

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