Título Original: O Filho da Natureza
Editora: Arwen
Páginas: 242
Gênero: Distopia
Nota:
Heeey !
Tive o prazer de conhecer a Isis na Bienal de 2016 e ela é aquela autora açucarada que faz qualquer leitor se apaixonar. Quando comecei a ler seu livro tive a impressão de que gostaria da leitura, então foi fácil terminar ela em dois dias e me apaixonar por cada uma das personagens criadas por ela. Como sou apaixonada por autores nacionais (ainda mais os dos Arwen) quero recomendar esse livro ao mundo ! Confiram:
“Vocês já ouviram falar naquele ditado de que tudo o que vai, pode voltar? Então, vou lhes contar uma história e quem sabe assim poderão entender melhor as minhas palavras...”. Em um passado não muito distante, a natureza decidiu varrer a humanidade da face da terra e assim deu-se início a um período de horror e devastação. Porém, uma pequena parcela da população sobreviveu, mostrando que não iriam desistir tão fácil. Adaptando-se ao ambiente que se tornou radioativo, os humanos lutam pela sua sobrevivência, rendendo-se a um governo opressor que se formou a fim de restaurar a ordem, mas será que em meio ao caos é possível se ter ordem? Um grupo “rebelde” acredita que não e eles são conhecidos como Os Filhos da Natureza. Sam, um garoto aparentemente normal, que vivia na Aldeia apenas como mais um trabalhador humilde a lutar pela sua sobrevivência, descobre coisas inacreditáveis ao receber uma missão de seu pai. Tais coisas podem mudar o futuro de toda a Nova Era. Será que ele vai conseguir dominar aquilo que está dentro de si? Será que Sam é um verdadeiro Filho da Natureza? Aventure-se por estas páginas e descubra junto com Sam que, para superar desafios, é preciso lutar e ser persistente.
Meu amor por distopias começou com o lançamento de Divergente no Brasil e desde então tenho lido cada vez mais histórias desse gênero, encontrar O Filho da Natureza foi um achado porque há muito tempo não lia nada bom desse gênero. O livro não tem um enredo necessariamente exclusivo mas a autora trás a devastação da Terra de um jeito leve e gosto, lembrou-me em diversos momentos a série The 100 por ter a radiação e os animais mutantes, mas comparar o livro não mudaria o fato de que a autora me lembrou em alguns momentos a narrativa da Veronica Roth (Série Divergente) e senti como e tivesse lendo essa história novamente.
Sam é a personagem principal, ele mora em um lugar aparentemente razoável, tem uma vida confortável na Aldeia onde mora com sua mãe Eve, seu pai Adam, o gato Chuck, Bryan seu melhor amigo e a mãe dele, Dona Margarida. Ele é um menino bonito pelo qual instantaneamente tive um chush. O livro é narrado na primeira pessoa, tudo o que Sam sente é o que sentimos também, ficamos cara a cara com essa Terra coberta de radiação e desbravamos ela ao lado dele.
"Depois da Devastação, (nome dado a uma série de desastres naturais que ocorreram durante um dia, há aproximadamente 50 anos atrás), as pessoas que sobreviveram, ou seja, os ricos que podiam fugir para as pequenas cidades longe do litoral ou entrar em seus abrigos no fundo da terra, e as pessoas normais que não estavam no lugar errado e na hora errada, agruparam-se em uma das poucas, se não a única, cidade sobrevivente que recebeu o nome de Suvers... Os comerciantes ficaram com as poucas casas do centro ao redor dos prédios e com o que restou dos comércios. Uma linha imaginária foi criada entre essas pessoas e o restante da população sobrevivente. Soldados e cercas de arame farpado separavam a metade, agora intacta da cidade, das casas mais simples... Nós denominamos esse conjunto de Aldeia".
A Devastação é o evento antecedente que começa a dar sentido para a história, tudo se passa depois dela. Por conta disso alguns seres humanos passaram a erem chamados de Coisas porque ficaram deformados e até canibais depois da Devastação, assim como ele os animais ficaram deformados e alguns mudaram totalmente, inclusive os seres humanos que foram afetados antes do nascimento se tornaram mutantes, exatamente como X-Men com aqueles poderes super incríveis e é isso que dá o tiro inicial para a história começar.
A história de fato começa quando Sam escuta a conversa de seus pai e descobre que eles lhe escondem coisas mas que primeiramente tem alguém atrás do seu pai. Sam começa a viver tudo intensamente a partir do momento que seu pai vai embora, porque após sua ida sua mãe decide ir embora também, mas guardas os perseguem e tudo começa a ser uma aventura em fim. O livro não tem aquele momento para respirar, acontece tudo rápido e isso não eixa a história esfriar.
Ao meu ver a autora conseguiu comprimir muito bem toda a história em apenas 200 páginas, embora tenha a convicção de que faltou explicar mais e nos levar bem mais a fundo nessa nova Terra que não conhecemos. Tive a impressão de que ela nos inseriu nesse mundo como se já tivéssemos lido sobre ele antes, embora a escrita tenha ido perfeita e difícil de não gostar, senti falta disso: mais narrativa e mais detalhes.
"Coisas" era como nos referíamos às pessoas que foram deformadas pela radiação. Eles eram expulsos da Aldeia por se tornarem um tanto agressivos, então viviam escondidos na floresta e normalmente só saiam após o pôr do sol. Havia boatos de que eles se tornaram canibais, mas ninguém ficava fora de casa depois do anoitecer para descobrir".
Ao longo da história ele conhece a divertida e inteligente Cat, inclusive durante o livro nota-se que ela é de longe mais inteligente que o próprio Sam. Ela e Maria foram minhas personagens favoritas e amei elas. O livro é cheio de revira voltas, faz com que ele seja intenso e impossível de largar, a autora nos leva a níveis de curiosidade em relação a tudo que está relacionado com a vida do Sam. A história incrível e vale apena ser lida, eu fiquei apaixonada e não vejo a hora da continuação chegar.
Não conhecia o livro, sua resenha ficou ótima <33
ResponderExcluirParabéns pelo blog, já estou seguindo para poder acompanhar as novidades
www.papomoleca.com.br
Ah o livro é incrível ! Obrigada e volte sempre <3
ExcluirBjoos Mih <<3