Título Original: 13 Reasons Why
Páginas: 243
Autor: Jay Asher
Editora: Editora Ática
Tempo de leitura: Dois Dias
Nota: 5/5
Heey !
Sempre fui curiosa para ler esse livro, tudo que envolve casos de suicídio e doença me chamam atenção, gosto de um livro bem desenvolvido. Contudo, esse livro estava sempre em falta ou muito caro. Para minha sorte uma garota da minha escola emprestou, depois de uma breve conversa sobre A Culpa é Das Estrelas, foi perfeito.
Ao voltar da escola, Clay Jensen encontra um misterioso pacote com várias fitas cassetes. Ele ouve as gravações e se dá conta de que foram feitas por uma colega de classe que cometeu suicídio duas semanas antes. Nas fitas, ela explica que 13 motivos a levaram à decisão de se matar. Clay é um deles. Agora ele precisa ouvir tudo até o fim para descobrir como contribuiu para esse trágico acontecimento.
Outras capas:
É um livro extremamente viciante, o mais difícil era não marcar nele toda as partes que gostei. Livros com temas tão pesados quanto suicídio e câncer chamam minha atenção, mostram um lado diferente dos escritores. Um lado mais crítico e realista. Como diz no próprio livro o suicídio não é algo que ninguém prevê.
A história é sobre Hannah uma garota que se suicida e antes disso, obviamente, grava fitas contando os motivos que a levaram a isso, 13 motivos, e no meio das fitas ela vai contando sobre pessoas que foram as motivadoras... ou não do seu suicídio.
Clay havia ficado com Hannah em uma festa pouco tempo antes de ela morrer, e as fitas chegam a ele. Uma das regras que que as fitas sejam ouvidas, porque se não o fizerem ela tem uma cópia das vitas e irá expor todo mundo. A segunda regra é que as fitas devem serem repassadas.
Você, ao ler a sinopse, deve achar macabro feat assustador. E definitivamente é. Não é um livro feliz, não muito longe disso. É o livro que eu chamo de "livro reflexão" Você lê sabendo que não tem algo "cativante" na história, é só para você pensar.
Confesso que algumas partes da história são agoniantes. Me imagino no lugar do Clay, ouvindo a voz de uma garota que se suicidou . É assustador. Uma garota que ele acabou de beijar e que morreu. A morte é estranha e nesse livro ela é retratada de modo brutal porque fala sobre alguém que acaba com a própria vida.
Conforme as páginas vão passando você quer saber os motivos, cada um deles e até parece que você também está escutando as ficas com o Clay. O que mais sinto no livro é como uma pequena ação, boa para você, pode não ser bom para o outro. Qualquer coisa pode magoar, porque somos humanos e estamos sujeitos a isso.
Não é um livro que dê para falar muito, qualquer coisa parece ser spoiler. É um livro que tem que ser saboreado e não contado por alguém perdendo todos os detalhes que ele tem. Foi uma surpresa lê-lo. O Jay Asher retratou um suicida tão bem que é impossível não se sentir inerte na história.
Embora o doce e confuso Clay narre o livro ele é totalmente da Hannah. Ela tem o seu humor negro que é o principal motivo pelo qual o livro é bom. É mais ou menos como o Green retrata o câncer, de um jeito sério, mas sempre colocando as coisas de um jeito adolescente.
Até achei um pouco parecido com "Cidades de Papel", não me juguem apenas achei a forma como as coisas acontecem parecidas e não me interessa quem copiou quem (e se copiou) eu adorei os dois livros em medidas diferentes.
Conforme a Hannah vai desvendando os "motivos" eu me sentia como se estivesse lendo o diário de alguém e isso é animador de alguma forma estranha ou pervertida ( '-' ) mas é a verdade. É como me senti lendo esse livro.
É estranho como é fácil se identificar com a Hannah em algumas vezes na narração, o sentimento de ter perdido o controle da vida, de não confiar em ninguém, de estar sorrindo mas, não estar feliz. Entre outros, eu me senti como ela em milhares de falas. É estranho como personagens as vezes nos conhecem tão bem.
Tive que parar de ler milhares de vezes durante os dois dias. Os pensamentos de Hannah são intensos e eu não queria que eles entrassem na minha cabeça. Você percebe que a pessoa do seu lado pode estar com um problema e que você - e ninguém - nota. Não ser notada ou ser "notada demais" foi um dos motivos dela.
O que mais intriga Clay é porque ele não ajudou, porque ele não percebeu, porque ele não foi mais insistente. O livro não é só sobre o suicida e é sobre as pessoas ao redor deles também. Sobre como elas se sentem com o acontecimento.
É uma leitura agoniante em alguns pontos por causa dos sentimentos intensos de Hannah e é isso que faz um livro totalmente diferente de qualquer um já lido por mim, e duvido que muitos já tenham lido um livro assim.
Em Cidades de Papel [ PODE SER SPOILER] esperamos que a Margo tenha causado seu suicídio, mas temos aquela esperança sempre. Em Os 13 Porquês não temos essa esperança Hannah está morta e ninguém pode fazer mais nada. Depois que se morre ninguém pode mais ajudar.
Eu adorei o livro. Recomendo a leitura, mas admito que é um livro difícil de ler pelo seu conteúdo. É preciso ser forte para lê-lo. É o tipo de livro que provavelmente eu nunca mais vá esquecer dele.
A história é sobre Hannah uma garota que se suicida e antes disso, obviamente, grava fitas contando os motivos que a levaram a isso, 13 motivos, e no meio das fitas ela vai contando sobre pessoas que foram as motivadoras... ou não do seu suicídio.
Clay havia ficado com Hannah em uma festa pouco tempo antes de ela morrer, e as fitas chegam a ele. Uma das regras que que as fitas sejam ouvidas, porque se não o fizerem ela tem uma cópia das vitas e irá expor todo mundo. A segunda regra é que as fitas devem serem repassadas.
Você, ao ler a sinopse, deve achar macabro feat assustador. E definitivamente é. Não é um livro feliz, não muito longe disso. É o livro que eu chamo de "livro reflexão" Você lê sabendo que não tem algo "cativante" na história, é só para você pensar.
Confesso que algumas partes da história são agoniantes. Me imagino no lugar do Clay, ouvindo a voz de uma garota que se suicidou . É assustador. Uma garota que ele acabou de beijar e que morreu. A morte é estranha e nesse livro ela é retratada de modo brutal porque fala sobre alguém que acaba com a própria vida.
Conforme as páginas vão passando você quer saber os motivos, cada um deles e até parece que você também está escutando as ficas com o Clay. O que mais sinto no livro é como uma pequena ação, boa para você, pode não ser bom para o outro. Qualquer coisa pode magoar, porque somos humanos e estamos sujeitos a isso.
Não é um livro que dê para falar muito, qualquer coisa parece ser spoiler. É um livro que tem que ser saboreado e não contado por alguém perdendo todos os detalhes que ele tem. Foi uma surpresa lê-lo. O Jay Asher retratou um suicida tão bem que é impossível não se sentir inerte na história.
Embora o doce e confuso Clay narre o livro ele é totalmente da Hannah. Ela tem o seu humor negro que é o principal motivo pelo qual o livro é bom. É mais ou menos como o Green retrata o câncer, de um jeito sério, mas sempre colocando as coisas de um jeito adolescente.
Até achei um pouco parecido com "Cidades de Papel", não me juguem apenas achei a forma como as coisas acontecem parecidas e não me interessa quem copiou quem (e se copiou) eu adorei os dois livros em medidas diferentes.
Conforme a Hannah vai desvendando os "motivos" eu me sentia como se estivesse lendo o diário de alguém e isso é animador de alguma forma estranha ou pervertida ( '-' ) mas é a verdade. É como me senti lendo esse livro.
É estranho como é fácil se identificar com a Hannah em algumas vezes na narração, o sentimento de ter perdido o controle da vida, de não confiar em ninguém, de estar sorrindo mas, não estar feliz. Entre outros, eu me senti como ela em milhares de falas. É estranho como personagens as vezes nos conhecem tão bem.
Tive que parar de ler milhares de vezes durante os dois dias. Os pensamentos de Hannah são intensos e eu não queria que eles entrassem na minha cabeça. Você percebe que a pessoa do seu lado pode estar com um problema e que você - e ninguém - nota. Não ser notada ou ser "notada demais" foi um dos motivos dela.
O que mais intriga Clay é porque ele não ajudou, porque ele não percebeu, porque ele não foi mais insistente. O livro não é só sobre o suicida e é sobre as pessoas ao redor deles também. Sobre como elas se sentem com o acontecimento.
É uma leitura agoniante em alguns pontos por causa dos sentimentos intensos de Hannah e é isso que faz um livro totalmente diferente de qualquer um já lido por mim, e duvido que muitos já tenham lido um livro assim.
Em Cidades de Papel [ PODE SER SPOILER] esperamos que a Margo tenha causado seu suicídio, mas temos aquela esperança sempre. Em Os 13 Porquês não temos essa esperança Hannah está morta e ninguém pode fazer mais nada. Depois que se morre ninguém pode mais ajudar.
Eu adorei o livro. Recomendo a leitura, mas admito que é um livro difícil de ler pelo seu conteúdo. É preciso ser forte para lê-lo. É o tipo de livro que provavelmente eu nunca mais vá esquecer dele.
Oi, tudo bem? Já que você gostou de "Os 13 Porquês", vim te indicar o livro "O Último Adeus".
ResponderExcluirEle vai ser publicado em junho pela DarkSide Books e ó, é incrível <3 http://www.darksidebooks.com.br/o-ultimo-adeus/
Oii, bem e você? Ah eu ouvi falar desse livro, vou ler sem dúvida <3
ExcluirBjoos Miih <3