Hoooy ><
Quanto tempo não bolinhos? Mas, a escola está muito pesada primeiro ano do ensino médio não está sendo um mar de rosas, então por isso estou sem tempo de postar e de escrever.
Mas, como eu havia dito uma vez a autora Eliane Quintella do livro Pacto Secreto que eu fiz a resenha a pouco tempo atrás, um livro muito bom que eu recomendo para todo mundo.
Meu encontro com a Eliane foi na bienal do ano passado { sim esse ano não temos bienal em sp ~chorando}, e foi o último livro que eu comprei e eu consegui o autografo do qual eu já postei a foto aqui também.
Mas, vamos parar de enrolar ela foi muito gentil e nos cedeu uma entrevista EXCLUISIVA para o BCC , por tanto se ver isso em outro site que não seja aqui e sem os créditos já sabem né?
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Como foi o processo para publicar Pacto Secreto? Teve muitos “nãos” ou a ideia foi logo aceita?
Estou aqui em pleno sábado à tarde com uma xícara de café na mesa (meu vício!) pensando que quero ser sincera em todas minhas respostas. Sei que meu livro tem um quê de polêmico, pois muitos leitores me avisaram disso, eu com toda sinceridade não achava isso, pois para mim o artista é o criador do seu universo e ele pode criar o que bem quiser e, é claro, que satisfará um determinado público e outro não, assim como tudo na vida. Quando eu fui procurar uma Editora, nenhuma me disse isso, é provável que, assim como meus leitores, muitas tenham pensado isso, mas talvez não tenham querido dizer. Eu não sei, Miih, se você já foi atrás de publicar um livro, mas você verá que os "nãos" das Editoras são muito evasivos, geralmente dizem que a grade está cheia ou que não atende a linha editorial, coisas assim, ninguém realmente diz o que pensa, sabe? Bom, eu sou advogada e eu penso que elas agem dessa forma para evitar processos por danos morais, vai que encontram algum escritor louco ofendido, particularmente, eu acho uma pena, pois se soubéssemos os motivos (é evidente que no caso de críticas construtivas) poderíamos melhorar algum aspecto do livro, mas sem saber os motivos ficamos, por assim dizer,  "vendidos".
 
Como se sente tendo um livro adorado por várias idades? Você tinha um público alvo quando escreveu, como adultos ou adolescentes?
Eu escrevi um livro que eu mesma achasse divertido e envolvente. Depois na hora em que tive que mandar para as editoras me pediram para catalogar. Eu imaginei que por conter fantasia e não ser infantil seria um livro que atingiria mais o público jovem adulto, mas confesso que não pensei nisso na hora de escrever.
 
Bem, você é uma escritora brasileira, merece os parabéns só por esse fato, já que o Brasil não tem muitos escritores que escrevem romances sobrenaturais. Qual a sensação de fazer parte desse grupo seleto de autores?
Nunca pensei nisso, Miih! Acho mesmo que é motivo de orgulho, mas confesso a você que nunca me vi como uma escritora de romance sobrenatural, me vejo apenas como uma escritora, não quero rótulo, quero liberdade para escrever o que quiser. O único ponto é que o universo sobrenatural me atrai muito, mas acho que um dia talvez eu queira desbravar outros "mundos". 
 
De onde surgiu a inspiração para criar Valentina e o Enviado? Já conheceu alguém tão bonito e persuasivo como ele?
Você já reparou que há mulheres que dominam a arte de sedução? Eu percebo que o mesmo acontece com os homens. Têm homens que sabem deixar uma mulher completamente insana, normalmente é aquele tipo bad boy que encanta ao mesmo tempo em que assusta. Foi isso que me inspirou para criar a figura do Enviado, um cara que a gente tem medo de se envolver, mas ao mesmo tempo não vê a hora que isso aconteça! A Valentina teve inspiração em heroínas que admiro. Ao longo da vida, a gente vai observando a conduta de algumas mulheres de fibra, de valor, mulheres que a gente admira por um motivo ou por outro e vai elegendo em nossa cabeça quais os valores que achamos bacana que uma mulher tenha. Eu reuni essas características e coloquei na Valentina.
 
Se Pacto Secreto fosse virar filme, quem você escolheria para ser a Valentina e o Enviado? Gostaria de atores nacionais ou internacionais?Muito legal essa sua pergunta! Sabe, quando eu estava escrevendo o livro eu às vezes podia imaginar algumas cenas!
Para Valentina eu pensei em uma Angelina Jolie, mas imaginei ela mais nova (na época em que ela fez alguns filmes como Lara Croft Tomb Raider, 60 segundos, Pecado Original e Uma vida em sete dias) para o enviado eu pensei também em um ator Hugh Jackman e para o Mr. Sinistro eu imaginei um sinistro George Clooney. Também pensei na versão brasileira, imaginei a Ana Paula Arosio para a Valentina, o Fábio Assunção (tinha que ficar moreno) para o enviado e a Carolina Dieckmann para a Carla.  
 
Porque resolveu escrever sobre demônios e seres do gênero e não sobre vampiros como estava na moda? Gosta de arriscar no diferente ou prefere o seguro?
A ideia de escrever sobre o diabo veio da minha infância. Meu amado pai sempre foi uma influência maravilhosa em minha vida. Eu sinto muito a falta dele. Apesar de não ser convencional, nós sempre assistíamos juntos a filmes de terror e suspense e o Retrato de Dorian Gray, Festim Diabólico, A Profecia foram alguns filmes que me marcaram e que eu e ele adorávamos! Meus desenhos para loucura da professora de artes sempre tinham facas e sangue, naquela época a Adriana Varejão não estava na moda… De qualquer forma, a figura do diabo sempre me fascinou e tive a ideia de escrever sobre o pacto, mas minha protagonista iria querer assinar por um motivo que a sociedade considerasse nobre e não por vaidade ou ambição. Eu também quis mostrar a questão do pacto sob o enfoque do ocultismo. E respondendo a sua última pergunta, eu adoro arriscar! Para mim falar sobre algo diferente é mais legal e fácil pois minha imaginação pode voar solta! 
 
O seu livro aborda temas e versículos bíblicos, achou que isso em algum momento poderia ser um motivo para não lerem o seu livro ou fazem criticas céticas sobre ele?
Sinceramente eu não me preocupei com isso. Como eu disse, o escritor é um artista e deve ter a liberdade para criar. É claro que muitos não vão querer ver filmes de terror ou ler livros do mesmo gênero dizendo ser coisa do diabo, mas até aí eu não escrevi meu livro para essas pessoas. Eu escrevi o livro para pessoas como eu que curtem esse tipo de viagem sobrenatural.
O sonho de ser escritor acompanha pessoas seletivas, escrever é uma dádiva e ter o trabalho publicado e lido e um prazer sem igual. Você escreve desde sempre? Desde adolescente ou é algo que surgiu quando mais velha?
Eu costumo dizer que a vontade de escrever já nasceu comigo, eu não me lembro da época em que não amasse ler e escrever. Eu carrego isso desde muito pequena.
 
Já escreveu Fanfics?
Não, mas morro de vontade...
 
O que lhe serviu de inspiração para escrever o livro e suas respectivas continuações?
Como eu disse, foi uma coisa que veio da minha infância. Eu sempre gostei de escrever e sempre gostei de histórias sobrenaturais. Desde menina mesmo, eu escrevia redações no ginásio com essa temática, curtia filmes e livros desse mesmo gênero. No meu mundo o assunto sobrenatural não é um tabu ou algo temido. E foi com essa visão que resolvi escrever a história da Valentina, uma mulher massacrada pelo dilema em assinar ou não um pacto com o diabo. Não posso aqui deixar de mencionar meu amado pai que foi uma influência maravilhosa na minha vida e foi quem me apresentou ao universo do terror e do suspense por filmes e livros.
Eu adorei entrevistar você, admiro seu trabalho infinitamente e vê ló publicado só me deixa mais esperançosa quanto ao meu livro, você teria algum conselho ou dica para meninos e meninas que tem o mesmo ideal?
Fico extremamente feliz que tenha curtido meu livro. Sabendo de sua sinceridade, é realmente gratificante e por isso obrigada. Quanto ao conselho, eu já dei conselhos bem maiores, mas hoje quero dizer o essencial: ACREDITE EM VOCÊ.  É fazendo isso que você terá energia para correr atrás do seu sonho de forma implacável.
Obrigada Miih - Sou eu quem agradeço pela entrevista maravilhosa. Eu realmente adorei suas perguntas e foi extremamente prazeroso responder a cada uma delas. Obrigada! Beijo enorme para você!
Bem amiguinhos essa foi nossa entrevista o que acharam? Eu achei que ela foi de mais e vocês?
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3 Comentários

  1. Amei a entrevista e ela é sempre uma inspiração para brasileiros que ainda querem publicar seu livro.
    Kissus Ja ne

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  2. Adorei a entrevista. A Eli é um escritora incrível que merece todo o reconhecimento dos leitores.... :D

    Alef - Floreios e Borrões - adpiagge.blogspot.com

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