Título Original: Red Queen
Autor(a): Victoria Aveyard
Editora: Seguinte
Páginas: 337
Tempo de Leitura: Dois Dias
Nota:
Heey !
Todos devem saber que eu fiquei viciada nesse livro assim que saiu nos Estados Unidos. Red Queen foi amor a primeira vista, eu surtei ao descobrir que a Editora Seguinte o traria para o Brasil, dei um jeito de comprar porque eu precisava ler em português também. Então entrem nesse mundo e se apaixonem. Confiram:
O mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue: vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
Mare rouba o que pode para ajudar sua família a sobreviver e não tem esperanças de escapar do vilarejo miserável onde mora. Entretanto, numa reviravolta do destino, ela consegue um emprego no palácio real, onde, em frente ao rei e a toda a nobreza, descobre que tem um poder misterioso… Mas como isso seria possível, se seu sangue é vermelho?
Em meio às intrigas dos nobres prateados, as ações da garota vão desencadear uma dança violenta e fatal, que colocará príncipe contra príncipe - e Mare contra seu próprio coração.
Outras Capas:
Pensei sobre se deveria ou não fazer essa resenha, porque no fundo foi até meio entediante ler o livro de novo só que em português, mas a tradução está tão perfeita graças a Editora Seguinte que tive que ler de novo e por mais que eu já sabia o que iria acontecer é impossível não se apaixonar novamente ela história.
A narração é na primeira pessoa narrada pela protagonista Mare Barrow. O livro, embora em história não tenha muito a ver, me lembrou muito A Seleção, a narração principalmente. A Victoria Aveyard é como a Kiera Cass, tem a graça de escrever simples e direto mas com paixão e ótimas descrições e isso é o que prende o leitor em A Rainha Vermelha.
O livro é uma distopia YA com um toque de fantasia, todo o ambiente em que a autora construiu o mundo fantasioso é incrível. É típico do gênero distopia ter uma desigualdade social gritante, mas é quase incomum ( pelo menos eu não vi muito) que envolva a fantasia também e isso sim é incrível. O ambiente rustico criado pela Victoria é incomum, perigoso, incrível e não podemos confiar.
“O mundo é prateado, mas também cinza. Não existem o preto e o branco.”
No mundo de Mare o mundo é divido pelo sangue, não explica exatamente como isso começou mas creio que em algum momento irá ter essa explicação, embora eu não ache que ela seja tão necessária. Há dois tipos de pessoas: As com sangue prateado e as com sangue vermelho. Os preteados são os ricos, nobres e reis, resumindo os que mandam e os vermelhos são a classe operária.
Mare, a protagonista, praticamente vive na sombra da irmã que se chama Gisa. Ela rouba para que a família tenha o que comer e claro sobreviver, tudo fica ainda mais intenso quando o dia de servir o exército (como seu irmãos mais velhos) está chegando, Kilorn seu melhor amigo tem esse dia antecipado e Mare tem que ajudá-lo.
A trama é envolvente de um modo que só lendo para entender, Mare vai cair nas mãos da realeza quando descobrirem que ela é diferente: É uma vermelha com poderes de prateado, sim os prateados tem dons (mover água, fogo, curandeiros). Ela é a garota prateada por fora e vermelha por dentro.
“Você nunca vai me perder.” Outra mentira, e nós dois sabemos disso"
Victoria Aveyard não perde o ritmo da drama, com sua escrita simples e que nos prende nos levando a um mundo totalmente original onde o sangue define quem você é. O livro merece mesmo todos os reconhecimentos que tem recebido, é feito para quem gosta de uma leitura simples e direta. Não gosto muito de quando a narração enrola e é isso que me prendeu no livro.
As personagens são bem construídas e bem desenvolvidas na história, eu me apaixonei por esse livro em todos os sentidos possíveis. E tem o bom e velho romance entre Mare e dos dois príncipes Maven e Cal, inclusive para manter a farsa de que é uma princesa perdida ela tem que se casar com Maven.
Cal é totalmente adorável e eu gosto dele, gosto como ele é egoísta as vezes. Maven eu o amava, mas esse adorável filho de uma senhora que presta favores sexuais traiu a confiança que eu tinha nele. Mas mesmo assim as personagens são incríveis.
O final é surreal. Vale apena ler, não vejo a hora de ler o segundo livro. Se vocês quiserem saber mais sobre a história em si confiram a primeira resenha que eu fiz desse livro clicando aqui.
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