Título Original: The Death Cure


Páginas: 368



Autor: James Dashner 


Editora: V & R



Tempo de leitura: Três Dias


Nota:  





Heey !

Tive que ler o ebook (embora tenha os outro dois livros da série) porque não aguentava mais esperar. Maze Runner simplesmente me conquistou, não consegui mais esperar e agora só falta eu ler "Ordem de Extermínio" que é uma espécie de extra, um prequel. Enfim, vamos a resenha:


Maze Runner - Por trás de uma possibilidade de cura para o Fulgor, Thomas irá descobrir um plano maior, elaborado pelo CRUEL, que poderá trazer consequências desastrosas para a humanidade. Ele decide, então, entregar-se ao Experimento final. A organização garante que não há mais nada para esconder. Mas será possível acreditar no CRUEL? Talvez a verdade seja ainda mais terrível... uma solução mortal, sem retorno.

Outras capas:

Não imaginei porque demorei tanto a finalizar a série. James Dashner soube concluí-la com êxito, não deixou nenhuma ponta solta, nada, o livro é PERFEITO. Praticamente estou surtando ao escrever a resenha, é tão bom que não sei como colocar em palavras, conseguiu superar os outros dois livros, James é o CARA.

O livro não nos dá um segundo para respirar, Thomas tem grande responsabilidade em mãos, ainda maior que nos livros anteriores. A CRUEL decide mostrar sua verdadeira intenção sobre a cura humana, desviam-se do caminho inicial do qual o novo lema parece ser "Uma morte pelo bem e todos", o único problema é que uma morte, uma vida nunca tão importante para a CRUEL. 

O livro começa com Thomas em uma sala branca, trancado há semanas quase completamente louco. Fiquei me perguntando por muito tempo o que teria acontecido com os outros até mesmo com a Teresa (sim, passei a amá-la de novo nesse livro). A CRUEL devolverá as memórias perdidas, advinha quem irá recusar? Se disse o trio de ouro, Minho, Newt & Thomas, parabéns! Você acertou.

Lendo o livro estamos praticamente em uma corrida pela cura, pela humanidade e por tudo que já conhecemos e vimos dos livros anteriores. James Dashner faz nós corrermos contra o tempo, que está se esgotando rapidamente, e as vezes nos faz pensar que não dará tempo de nada.

Conhecendo o autor só posso dizer: Esperem mortes de personagens IMPORTANTES. Spoiler? São personagens que amamos/ou não desde os primeiros dois livros. A primeira morte me incomodou, li várias vezes para saber se estava certa disso, e por fim tive que me conformar.

Thomas age diferente nesse livro, parece até um pouco traumatizado depois do Labirinto e do Deserto, mas confesso que a personagem cresceu muito. É notório que o garoto assustado e questionador de Correr ou Morrer e o corajoso porém desconfiado Thomas de Prova de Fogo não são o mesmo Thomas de A Cura Mortal.

Se eu fosse descrever o livro em apenas uma palavra seria (me desculpem, mas é a única palavra que define bem: FODA. Embora todas as perguntas sejam respondidas, até mesmo as mais improváveis, e deixa um terrível gostinho de quero mais, como se as trezentas páginas não fossem o suficiente. 

A sobrevivência nós faz questionar quem somos, para onde vamos e o que vamos fazer sobre o caos no mundo. É isso que o James Dashner nos faz questionar. A perda das personagens importantes mostra que (Sim, ele é um irmão filha a mãe da Veronica Roth) em um mundo de caos nem todos podem sobreviver e que as perdas devem ser contadas como etapas para se passar.

É um livro fantástico, merece aplausos (assim como acho que Convergente merece) livros de sobrevivência humana, com problemas de verdade, personagens cativantes, histórias que fazem ficarmos sem ar do começo ao fim. E é assim que James Dashner escreveu e finalizou uma das melhores sagas que eu li.

Fiquei me perguntando por dias depois de ler: Será que a CRUEL realmente é boa? Não sei, quem sabe? Quando o mundo está em colapso cabe a quem julgar o que é bom ou não? No final, acho que a CRUEL só queria ser algo que nunca pode ser.

Enfim, eu amei. Adorei. Casaria com o Dashner.  Leiam, Leiam !





Deixe um comentário